domingo, 6 de dezembro de 2009




Cimeira de Copenhaga 2009


Quando nos referimos à Conferência de Copenhaga estamos a falar da 15ª conferência das partes (em inglês, Conference Of the Parties - COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, daí surgir a denominação COP-15.

Filme de Abertura COP-15



Assinaram a Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas 192 países.

Além de representantes técnicos e políticos desses países, irão a Copenhaga consultores, diplomatas, activistas de organizações não governamentais e jornalistas, num total que poderá ascender a 15 mil pessoas.


O que está em jogo?

O principal é chegar a um acordo internacional e legalmente vinculativo que estabeleça metas de redução de emissões nos países industrializados e limites ao crescimento das emissões nos países em desenvolvimento, mas também que preveja financiamento para as acções mitigação dos efeitos das alterações climáticas e para os esforços de adaptação dos países mais pobres.


Questões-chave:

Quanto é que os países industrializados estão dispostos a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa?

Quanto é que os maiores países em desenvolvimento, como a China e a Índia, estão dispostos a limitar o crescimento das emissões?

Como será financiada a ajuda que os países em desenvolvimento precisam para reduzirem emissões e se adaptarem aos impactos das alterações climáticas?



Mas há muitas outras questões que serão discutidas em Copenhaga. Uma das que porventura mais discussão irá suscitar é a chamada partilha do "fardo" de redução de emissões a nível global. Nem todos os países serão chamados a fazer o mesmo esforço: alguns terão de reduzir mais do que outros.



Para limitar uma subida de temperatura a 2º C, os cientistas que estudam o clima estimam que a nível global serão precisos cortes de 80% nas emissões em relação aos níveis de 1990. Ora, terá de se chegar a acordo como serão distribuídas as metas de redução.



Papel da China e o financiamento




A China já ultrapassou os Estados Unidos na emissão de gases com efeito de estufa, mas os EUA foram durante muitos anos e até recentemente os maiores emissores do mundo.

A China, tal como outros países, argumenta que durante muitos anos as suas emissões foram muito reduzidas e que tem o direito de crescer e desenvolver a sua economia. Além disso, uma parte das emissões da China resulta da produção de bens que são exportados para os países desenvolvidos.

Outra questão-chave é o financiamento. Já se sabe que é preciso muito dinheiro para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas e para a adaptação e os países desenvolvidos terão de abrir os cordões à bolsa para ajudar os mais pobres.


A União Europeia estima em 100 mil milhões de euros anuais a partir de 2020 o valor necessário para a ajuda aos países em desenvolvimento.

Ora, terá de se chegar a acordo sobre quem e como contribuirá. Mas, numa altura de crise internacional, são esperadas resistências em Copenhaga.



Principais actores



As economias emergentes, como a China e a Índia, os Estados Unidos e a União Europeia são considerados os principais pivôs da discussão, em Copenhaga. Contudo, numa reunião à escala global haverá muitos outros actores em palco.

Música de Bob Dylan será hino não-oficial de Copenhaga



A ONU adoptou a canção “A Hard Rain’s A Gonna Fall” (‘Uma chuva forte vai cair’), de Bob Dylan, como hino não-oficial para as negociações de Copenhaga sobre alterações climáticas, conta a correspondente da BBC em Nova York. A música lançada em 1962, em plena Guerra Fria, reflecte os temores de uma geração que vivia sob a ameaça de uma guerra nuclear.

Fonte: BBC Brasil

Cimeira de Copenhaga 2009




Estarão os EUA e a China dispostos a reduzir as emissões de dióxido de carbono? Que propostas serão apresentadas pela União Europeia ? E África, alcançará o apoio financeiro para a tão desejada "muralha verde"?


De 7 a 18 de Dezembro os líderes mundiais e ministros do ambiente dos vários países vão reunir-se em Copenhaga (Dinamarca) para encontrar uma solução para a actual crise climática.


O encontro visa concluir um acordo que deverá entrar em vigor antes de expirar a primeira fase do Protocolo de Quioto, em Janeiro de 2013, para travar de forma vinculativa as emissões de dióxido de carbono.
Além das novas metas de redução das emissões, tanto para os países industrializados como para os em vias de desenvolvimento, serão necessários compromissos sobre o financiamento dos esforços de adaptação às alterações climáticas por todos, mas sobretudo nos países mais pobres.
Fonte: Sic Online

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Como transformar a biomassa sólida em gás:

A energia química da biomassa pode ser convertida em calor bem como em outras formas de energia. Estes tipos de transformação são feitos de forma:

• Directa : Através da combustão na fase sólida, sempre foi a mais utilizada
• Indirecta : Através da pirólise, são produzidos gases e/ou líquidos combustíveis.



Como transformar a biomassa em electricidade?

A biomassa usada na produção de electricidade pode ser sólida (madeiras) ou gasosa (biogás).

Desta forma, resíduos de florestas ou resíduos resultantes do tratamento de esgotos, por exemplo, são aproveitados de forma económica.

O maior investimento económico é feito na instalação dos equipamentos necessários.

A transformação da biomassa em electricidade é feita em centrais termoeléctricas adaptadas para o efeito e o processo de produção de electricidade nas centrais termoeléctricas (sejam elas clássicas - como as de biomassa, ou nucleares).

Esta transformação consiste em aquecer água, vaporizá-la e usar a energia transportada pelo vapor de água para accionar uma turbina a vapor. Esta turbina está acoplada a um gerador de energia eléctrica, chamado alternador. No caso da biomassa, os detritos são queimados numa caldeira que aquece a água.

Desvantagens da Biomassa:

Para aumentar consideravelmente o uso da biomassa, seriam necessárias criar culturas agrícolas apenas com fins energéticos. Seria necessário também, efectuar um melhoramento da eficácia dos sistemas sanitários, de modo a diminuir o desperdício de matéria, por exemplo, sob a forma de gás. É também necessária a criação de um sistema mais eficiente de transporte de bio-combustíveis. Por enquanto, o uso da biomassa, em termos de preço/competitividade é ainda, no presente, menos rentável do que outras fontes de energia mais poluidoras tais como os combustíveis fósseis. Por último, “a combustão de biomassa (tanto as áreas naturais do ecossistema como as florestas, relvados ou lenha) produz 3,5 milhões de toneladas de carbono (na forma de dióxido de carbono) todos os anos, chegando a contribuir com 40% da produção mundial anual de dióxido de carbono.”




Menor poder calorífico;
Maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera;
Maior custo de investimento para a caldeira e os equipamentos
para remoção de material particulado;
Dificuldades no armazenamento;
Impedir a geração de poluente;
Diminuir a quantidade gerada;
Diluição através de chaminé alta.

Vantagens da Biomassa:


É uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do
ambiente;

Pode contribuir positivamente para a economia, na medida em que há menos
desperdício de matéria, e porque fornece ao mesmo tempo vários postos de
trabalho;

É uma energia segura e com grande potencial;

Tem Baixo custo de aquisição;

Não emite dióxido de enxofre;

As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de
combustíveis fósseis;

Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos);

Menor risco ambiental;

Recurso renovável;

Emissões não contribuem para o efeito estufa.

Utilidade da Biomassa


Em termos de utilidade, as matérias que constituem a biomassa, podem ser utilizadas de formas variadas para a obtenção de energia, quer directamente, quer indirectamente.

Se forem utilizadas directamente, então o principal processo utilizado é a queima directa. Este, gera algum calor que pode ser utilizado tanto para aquecimento doméstico, como para processos industriais. Desta combustão, resulta, principalmente, dióxido de carbono e vapor de água.

Se forem utilizadas indirectamente, então são vários os processos e tipos de utilização:

1. Produção de electricidade:

• Gaseificação: consiste na conversão da biomassa num gás combustível que é utilizado para gerar vapor, o qual vai ligar uma turbina, que, por sua vez liga um gerador que converte a energia mecânica em electricidade.
• Pirólise: consiste no fornecimento de energia sob a forma de calor à biomassa, que, através de uma reacção química, é convertido em óleo. Este, pode ser posteriormente queimado como o petróleo, também para a produção de electricidade.


2. Bio-combustíveis: (quer os combustíveis puros, quer os aditivos)

Etanol: é o bio-combustível mais utilizado. “É obtido através da fermentação da biomassa, (semelhante à fermentação alcoólica da cerveja).” Combinando o etanol com a gasolina, obtém-se um combustível menos poluente.

Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de celulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.

Metanol: é um combustível que pode ser obtido através gaseificação da biomassa. Neste processo, “a biomassa é primeiro convertida num gás sintético, e só depois é transformada em metanol.” A maior parte do metanol produzido, é utilizado na indústria como solvente, anti-congelador ou ainda para sintetizar outras substâncias. Nos EUA, cerca de 38% é combinado com a gasolina para efeito de transportes.

Biodiesel: é feito com óleos e gorduras encontradas em microalgas e outras plantas. Pode substituir o gasóleo utilizado por muitos meios de transporte que não só é mais poluente, como também é derivado do petróleo e por isso não é renovável.

Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.

Biomass-to-Liquids: líquido obtido em duas etapas. Primeiro é realizado um processo de gasificação, cujo produto é submetido ao processo de Fischer-Tropsch. Pode ser empregado na composição de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do ciclo diesel.

Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett


3. Biogás (gás metano: CH4)
Este é obtido através da acção das bactérias que, por digestão anaeróbia, actuam sobre os resíduos dos aterros sanitários. Pode, no entanto, ser obtido ainda por gaseificação. Este gás liberta uma quantidade considerável de calor quando inflamado e é utilizado, sobretudo, na indústria.

Conteúdo e aproveitamento da Biomassa:


Fontes de energia:

5% gases provenientes de aterros sanitários;
5% resíduos agrícolas;
24% resíduos municipais sólidos;
64% madeira;

Principais formas aproveitáveis da biomassa no estado bruto:


Madeira
Produtos e resíduos agrícolas
Resíduos florestais
Resíduos pecuários
Lixo

domingo, 22 de novembro de 2009

Projecto TWIST


O Projecto TWIST é um projecto da EDP e da Sair da Casca dirigido aos alunos do secundário cujo objectivo é sensibilizar estes agentes de mudança para o tema da eficiência energética e alteraçoes climáticas.


Uma vez que o nosso projecto aborda o subtema eficiência energética interresamo-nos pelo TWIST e decidimo-nos inscrever neste projecto pois consideramos que a integração no mesmo seria uma mais valia não só para o nosso trabalho como também para a nossa escola.
Levaremos a cabo acções e planos de actuação que permitirão uma maior racionalização do uso da energia eléctrica, quer na escola, quer em casa. Uns verdadeiros revolucionários da energia!

Seremos acompanhados por um professor da sua escola e por um Monitor - aluno finalista ou recém-licenciado de uma Universidade do país. Teremos à nossa disposição diversas ferramentas que permitirão a implementação destas acções, entre elas o site dedicado ao projecto e informação pedagógica e de apoio ao desenvolvimento das tarefas.
O resultado deste trabalho conjunto determinará a escola vencedora entre todas as escolas que adiram ao projecto.

O nosso grupo é constituído por nós os quatro mais uma turma, da nossa escola, que já estava inscrita. Todos juntos faremos uma verdadeira revolução na forma de pensar na eficiência energética e alterações climáticas....

Para já estamos a pesquisar formas de poupar energia na escola...

O que é a Biomassa?




A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono. Assim, consiste numa fonte de energia alternativa.

Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como:

A madeira (e seus resíduos)
Os resíduos agrícolas
Os resíduos municipais sólidos
Os resíduos dos animais
Os resíduos da produção alimentar
As plantas aquáticas e as algas




A composição média, da biomassa é:
25% lenhina
75% hidratos de carbono


Em termos de energia realmente produzida, a madeira (proveniente das plantas terrestres), é a mais abundante.




Consequências da Dependência Energética Portuguesa

Desde sempre, a energia desempenhou um papel estratégico no desenvolvimento sócio/económico a nível Mundial. É uma peça vital e insubstituível no desenvolvimento sustentável de um País.
Portugal é um país pobre em recursos energéticos de origem fóssil, dependendo substancialmente de importações (como já referimos em Causas da Dependência).

A forte dependência enérgica do País, num contexto de energia cada vez mais cara, é um dos problemas mais graves que Portugal enfrenta actualmente, constituindo também uma das causas da crise geral que abala a economia e a sociedade portuguesa.

De cada vez que enchemos o depósito do carro com combustível ou recebemos a factura da electricidade damo-nos conta do impacto da energia na economia.
A recente evolução do preço do petróleo afecta parte do crescimento económico sustentado em Portugal.





Portugal, é sabido, importa mais de 85% da energia primária consumida.
Esta energia primária tem consequências muito gravosas para a nossa Economia Nacional. Devido ao aumento muito grande dos preços do crude de petróleo, todas as outras matérias-primas energéticas também penalizam a nossa estrutura económica e arruínam o nosso comércio externo. Falamos do gás natural, carvão e, até, electricidade importada.

Mesmo com a queda do preço do petróleo em euros, Portugal tem um defice comercial muito grande, devido à forte dependência energética face ao exterior. As nossas exportações, no curto prazo, não poderão colmatar este pesado defice comercial, mesmo com um bom comportamento das nossas exportações.


Sabia que em Portugal….

85% de dependência energética do exterior
60% da energia primária consumida é o petróleo
Mais de 60% da energia eléctrica produzida é com recurso a fontes de origem
fóssil;
Mais de 60% da energia eléctrica é consumida nos edifícios;
• O principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de
transportes.
60 % da energia que consumimos pode ser considerada como desperdício!






A enorme dependência dos combustíveis fósseis condena o país:

A gastar grande parte dos seus recursos financeiros na importação de energia
fóssil;
Ao consumo de importantes recursos na importação de energias fragilizando a
nossa economia, tornando-a menos competitiva em relação aos restantes países
da União Europeia;
Ao aumento da factura energética (elevada volatilidade e subida de preços);
À perda de competitividade das empresas;
À redução do poder de compra dos consumidores;
Ao aumento do fosso entre necessidades energéticas da economia portuguesa e
nível de output ou produção interna;
A um potencial incumprimento das metas traçadas pelo protocolo de Quioto;
A uma forte dependência externa de uma fonte esgotável de energia que
caminha rapidamente para o seu fim.

Existe necessidade de inverter esta situação de crescente instabilidade quanto ao futuro energético.


É estritamente necessário:

garantir a segurança do abastecimento de energia,
valorizar os recursos endógenos
fomentando o aumento da competitividade e a eficiência das empresas,
diversificar as fontes energéticas,
explorar novos sectores energéticos, como as fontes de energia renováveis – reduzindo em simultâneo a importância do petróleo no conjunto das energias primárias consumidas em Portugal.


   Factura Energética Portuguesa


Portugal é um país fortemente dependente de recursos energéticos importados em valores que atingem cerca de 65% da energia primária (Figura 1), o que é claramente superior à média na União Europeia. Tal situação é agravada, visto que, a sua dependência é expressa, quase na sua totalidade, em combustíveis fósseis (Figura 2).

                                   

  Figura 1. Dependência do exterior no consumo de energia primária.
 
 

Figura 2. Estrutura da Importação de fontes de energia primárias em 2004.

 
 
A factura energética dos combustíveis importados tem vindo a sofrer um crescimento significativo (Figura 3)

em correspondência com o progresso económico e social verificado nas últimas décadas, mas também em resultado de uma elevada ineficiência energética induzida pelo crescimento dominante de consumos nos sectores doméstico, dos serviços e dos transportes, em contracorrente com a tendência verificada na generalidade dos Estados membros (Figura 4).


Figura 3. Evolução do peso da importação de energia ao longo dos últimos anos.



Figura 4. Comparação do consumo de energia ao longo dos últimos anos.

 
Para além de acompanhar o aumento do consumo, a factura energética é dependente de factores exógenos, por exemplo, desde 1998 que o preço do barril de petróleo não pára de crescer, tendo nos últimos seis meses aumentado mais de 40%; os últimos anos secos que se têm sentido têm agravado em muito as reservas das grandes hídricas diminuindo assim a energia obtida a partir destas últimas.

O aumento dos preços das Fontes energéticas tem provocado um desequilíbrio crescente na balança de pagamentos. As importações de energia em 1998 representavam cerca de 6% das importações totais, tendo este valor aumentado, em 2004, para  11% (Figura 5).
Em consequência, as nossas empresas têm vindo a perder competitividade e os consumidores poder de compra. Com uma tal taxa de dependência energética e uma das maiores intensidades energéticas do PIB da UE, Portugal tem pela frente importantes desafios no domínio energético.



Figura 5. Peso da energia em mercadoria FOB importada em 2004.



A energia foi, é e será um elemento vital da vida sócio/económica da Humanidade. É imperativo que se Investiguem/Aperfeiçoem formas de energia que permitam fomentar um desenvolvimento sustentado e seguro da Humanidade sem retrocessos. Seja qual for a solução energética definitiva encontrada pelos grandes centros de decisão, é urgente que se trace um caminho e que se aponte uma direcção, com a maior brevidade, pois, está à porta o fim dos dias da energia barata, o princípio de um novo ciclo...




É imperioso baixar a nossa dependência energética.



Fontes:
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.bolsatotal.com/showthread.php?t=13084
http://enghelio.no.sapo.pt/QIO.pdf
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.jesusferreira.com.pt/ficheiros_artigos/EficienciaEnergeticaEmpresas.pdf