domingo, 22 de novembro de 2009

Projecto TWIST


O Projecto TWIST é um projecto da EDP e da Sair da Casca dirigido aos alunos do secundário cujo objectivo é sensibilizar estes agentes de mudança para o tema da eficiência energética e alteraçoes climáticas.


Uma vez que o nosso projecto aborda o subtema eficiência energética interresamo-nos pelo TWIST e decidimo-nos inscrever neste projecto pois consideramos que a integração no mesmo seria uma mais valia não só para o nosso trabalho como também para a nossa escola.
Levaremos a cabo acções e planos de actuação que permitirão uma maior racionalização do uso da energia eléctrica, quer na escola, quer em casa. Uns verdadeiros revolucionários da energia!

Seremos acompanhados por um professor da sua escola e por um Monitor - aluno finalista ou recém-licenciado de uma Universidade do país. Teremos à nossa disposição diversas ferramentas que permitirão a implementação destas acções, entre elas o site dedicado ao projecto e informação pedagógica e de apoio ao desenvolvimento das tarefas.
O resultado deste trabalho conjunto determinará a escola vencedora entre todas as escolas que adiram ao projecto.

O nosso grupo é constituído por nós os quatro mais uma turma, da nossa escola, que já estava inscrita. Todos juntos faremos uma verdadeira revolução na forma de pensar na eficiência energética e alterações climáticas....

Para já estamos a pesquisar formas de poupar energia na escola...

O que é a Biomassa?




A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono. Assim, consiste numa fonte de energia alternativa.

Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como:

A madeira (e seus resíduos)
Os resíduos agrícolas
Os resíduos municipais sólidos
Os resíduos dos animais
Os resíduos da produção alimentar
As plantas aquáticas e as algas




A composição média, da biomassa é:
25% lenhina
75% hidratos de carbono


Em termos de energia realmente produzida, a madeira (proveniente das plantas terrestres), é a mais abundante.




Consequências da Dependência Energética Portuguesa

Desde sempre, a energia desempenhou um papel estratégico no desenvolvimento sócio/económico a nível Mundial. É uma peça vital e insubstituível no desenvolvimento sustentável de um País.
Portugal é um país pobre em recursos energéticos de origem fóssil, dependendo substancialmente de importações (como já referimos em Causas da Dependência).

A forte dependência enérgica do País, num contexto de energia cada vez mais cara, é um dos problemas mais graves que Portugal enfrenta actualmente, constituindo também uma das causas da crise geral que abala a economia e a sociedade portuguesa.

De cada vez que enchemos o depósito do carro com combustível ou recebemos a factura da electricidade damo-nos conta do impacto da energia na economia.
A recente evolução do preço do petróleo afecta parte do crescimento económico sustentado em Portugal.





Portugal, é sabido, importa mais de 85% da energia primária consumida.
Esta energia primária tem consequências muito gravosas para a nossa Economia Nacional. Devido ao aumento muito grande dos preços do crude de petróleo, todas as outras matérias-primas energéticas também penalizam a nossa estrutura económica e arruínam o nosso comércio externo. Falamos do gás natural, carvão e, até, electricidade importada.

Mesmo com a queda do preço do petróleo em euros, Portugal tem um defice comercial muito grande, devido à forte dependência energética face ao exterior. As nossas exportações, no curto prazo, não poderão colmatar este pesado defice comercial, mesmo com um bom comportamento das nossas exportações.


Sabia que em Portugal….

85% de dependência energética do exterior
60% da energia primária consumida é o petróleo
Mais de 60% da energia eléctrica produzida é com recurso a fontes de origem
fóssil;
Mais de 60% da energia eléctrica é consumida nos edifícios;
• O principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de
transportes.
60 % da energia que consumimos pode ser considerada como desperdício!






A enorme dependência dos combustíveis fósseis condena o país:

A gastar grande parte dos seus recursos financeiros na importação de energia
fóssil;
Ao consumo de importantes recursos na importação de energias fragilizando a
nossa economia, tornando-a menos competitiva em relação aos restantes países
da União Europeia;
Ao aumento da factura energética (elevada volatilidade e subida de preços);
À perda de competitividade das empresas;
À redução do poder de compra dos consumidores;
Ao aumento do fosso entre necessidades energéticas da economia portuguesa e
nível de output ou produção interna;
A um potencial incumprimento das metas traçadas pelo protocolo de Quioto;
A uma forte dependência externa de uma fonte esgotável de energia que
caminha rapidamente para o seu fim.

Existe necessidade de inverter esta situação de crescente instabilidade quanto ao futuro energético.


É estritamente necessário:

garantir a segurança do abastecimento de energia,
valorizar os recursos endógenos
fomentando o aumento da competitividade e a eficiência das empresas,
diversificar as fontes energéticas,
explorar novos sectores energéticos, como as fontes de energia renováveis – reduzindo em simultâneo a importância do petróleo no conjunto das energias primárias consumidas em Portugal.


   Factura Energética Portuguesa


Portugal é um país fortemente dependente de recursos energéticos importados em valores que atingem cerca de 65% da energia primária (Figura 1), o que é claramente superior à média na União Europeia. Tal situação é agravada, visto que, a sua dependência é expressa, quase na sua totalidade, em combustíveis fósseis (Figura 2).

                                   

  Figura 1. Dependência do exterior no consumo de energia primária.
 
 

Figura 2. Estrutura da Importação de fontes de energia primárias em 2004.

 
 
A factura energética dos combustíveis importados tem vindo a sofrer um crescimento significativo (Figura 3)

em correspondência com o progresso económico e social verificado nas últimas décadas, mas também em resultado de uma elevada ineficiência energética induzida pelo crescimento dominante de consumos nos sectores doméstico, dos serviços e dos transportes, em contracorrente com a tendência verificada na generalidade dos Estados membros (Figura 4).


Figura 3. Evolução do peso da importação de energia ao longo dos últimos anos.



Figura 4. Comparação do consumo de energia ao longo dos últimos anos.

 
Para além de acompanhar o aumento do consumo, a factura energética é dependente de factores exógenos, por exemplo, desde 1998 que o preço do barril de petróleo não pára de crescer, tendo nos últimos seis meses aumentado mais de 40%; os últimos anos secos que se têm sentido têm agravado em muito as reservas das grandes hídricas diminuindo assim a energia obtida a partir destas últimas.

O aumento dos preços das Fontes energéticas tem provocado um desequilíbrio crescente na balança de pagamentos. As importações de energia em 1998 representavam cerca de 6% das importações totais, tendo este valor aumentado, em 2004, para  11% (Figura 5).
Em consequência, as nossas empresas têm vindo a perder competitividade e os consumidores poder de compra. Com uma tal taxa de dependência energética e uma das maiores intensidades energéticas do PIB da UE, Portugal tem pela frente importantes desafios no domínio energético.



Figura 5. Peso da energia em mercadoria FOB importada em 2004.



A energia foi, é e será um elemento vital da vida sócio/económica da Humanidade. É imperativo que se Investiguem/Aperfeiçoem formas de energia que permitam fomentar um desenvolvimento sustentado e seguro da Humanidade sem retrocessos. Seja qual for a solução energética definitiva encontrada pelos grandes centros de decisão, é urgente que se trace um caminho e que se aponte uma direcção, com a maior brevidade, pois, está à porta o fim dos dias da energia barata, o princípio de um novo ciclo...




É imperioso baixar a nossa dependência energética.



Fontes:
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.bolsatotal.com/showthread.php?t=13084
http://enghelio.no.sapo.pt/QIO.pdf
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.jesusferreira.com.pt/ficheiros_artigos/EficienciaEnergeticaEmpresas.pdf