quarta-feira, 2 de junho de 2010


Agradecimentos

O nosso grupo não pode deixar de dar uma palavra de agradecimento a todos aqueles que contribuíram para a sua concretização final, sendo eles:

- População amarantina que se disponibilizou a responder aos inquéritos;
- Os dois membros do Movimento “Por Amarante Sem Barragens”, Arquitecto Hugo Silva e Coronel Artur Freitas pela entrevista fornecida;
-À EDP nomeadamente ao Director de Área de EDP Produção António Baptista não só pela entrevista mas também pela presença na palestra da Expo Energia;
- À professora Cristina Maia;
- Ao Engenheiro Nuno Alves que nos guiou numa visita ao aterro sanitário AMBISOUSA;
- A todos aqueles que nos ajudaram na preparação da Expo Energia, tais como funcionários do Externato; os nossos colegas responsáveis pelo projecto do Twist da turma do 10ºE que para além de nos ajudarem também participaram na exposição; Professor Fernando Cardoso de Educação Física; e à designer gráfica Joana Cardoso; aos presentes na palestra sobre a Barragem de Fridão (Arquitecto Hugo Silva; Professor António Aires; Eng.º António Baptista; Eng.ª); aos professores que disponibilizaram as suas aulas para se dirigirem à nossa exposição.
A todos eles vai o nosso obrigado pois foram essenciais na concretização do nosso projecto.

O NOSSO OBRIGADA TAMBÉM PARA TODOS OS NOSSOS VISITANTES, OBRIGADA PELA PREFERÊNCIA!


Hoje foi a nossa apresentação final à turma.
Apresentamos não só a evolução do nosso trabalho ao longo do ano lectivo como as conclusões que retiramos da realização do mesmo, que passamos a citar:

  • O nosso país está mergulhado numa situação de dependência energética face ao exterior pelas causas que já foram atrás numeradas. Na nossa opinião este cenário só poderá ser invertido com uma aposta nas energias renováveis e em automóveis a hidrogénio ou eléctricos (pois consideramos que é no parque automóvel que esta dependência mais se atenua, sem petróleo não há combustível).
  • As energias renováveis que pensamos mais convenientes para Portugal apostar são: a energia solar, visto sermos o país com maior radiação média anual na União Europeia e é uma energia limpa; a energia das ondas sendo que é algo que deve ser repensado visto que Portugal tem uma grande costa marítima; a energia eólica apenas se justifica caso esta esteja associada à energia hidroeléctrica pois não é possível armazenar vento (sendo este mais frequente durante a noite, quando por sua vez há menos consumo de energia). Assim complementam-se uma à outra, uma vez que, a eólica através do aproveitamento nocturno permite a realização da bombagem e deste modo a produção energia hidroeléctrica. Quanto às restantes energias não achamos que sejam benéficas para Portugal por diversos factores acima mencionados.
  • Achamos que devemos dar uma especial atenção à energia nuclear visto estar muito em foco por ser muito rentável. O nosso grupo divide-se em duas opiniões, por um lado concorda-se visto a vizinha Espanha ter ao longo da fronteira um vasto conjunto de centrais de energia nuclear. Por outro não concordamos em virtude dos riscos associados à sua manutenção e os resíduos por ela produzidos.
  • De acordo com a hipotética construção da barragem de Fridão a população amarantina discorda maioritariamente desta construção tal como o nosso grupo, pois aliada a esta construção surge uma série de factores que envolve o perigo ambiental.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Capela e ponte vão ser desmontadas

Barragem do Fridão afectará 56 habitações
JN 15 Maio
A construção da barragem do Fridão no rio Tâmega obrigará a desmontar a capela do Senhor da Ponte e a ponte medieval de Vilar de Viando, no concelho de Mondim de Basto. O Ministério do Ambiente deu aval à execução do projecto da EDP à cota mais baixa (160).

Das duas soluções, optou-se por aquela que reúne menor oposição e afecta menos habitações, actividades agrícolas e espaços lúdicos e de valor patrimonial e cultural nos cinco municípios de Amarante, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto. Ainda assim, a albufeira cobrirá, pelo menos, 56 habitações, 52 anexos, 120 hectares de áreas agrícolas e uma zona concessionada para pesca desportiva. Entre as 88 reclamações recebidas no período de consulta pública do projecto da barragem do Fridão, a maioria das autarquias e alguns moradores e proprietários de terrenos afectados pela obra aceitam a edificação da estrutura à cota 160.

Abaixo-assinado
Sobram as informações contra a execução da barragem de entidades públicas e privadas e de movimentos de cidadãos, incluindo um abaixo-assinado com 2200 subscritores. Só o Clube de Caça e Pesca de Mondim de Basto e o Instituto do Turismo de Portugal remeteram pareceres positivos à construção, de acordo com o texto da declaração de impacte ambiental favorável condicionada, assinada pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

A par da desmontagem e da trasladação da Capela do Senhor da Ponte (incluindo altares, talhas, tectos e frescos) e da ponte medieval de Vilar de Viando, o promotor da barragem terá de apresentar propostas de transferência do Cruzeiro de Pinheiro Manso, das pontes pênseis sobre o rio Tâmega, dos espigueiros de Carrascalheiras e de Montão e dos sarcófagos da Rua Nova, em Veade (estes deverão ser colocados no adro da igreja local).

domingo, 2 de maio de 2010


Ministério do Ambiente dá 'luz verde' para barragem do Fridão


O Ministério do Ambiente emitiu sexta-feira a declaração de impacto ambiental (DIA) condicionada à cota mais baixa da barragem do Fridão, segundo fonte da tutela
A barragem, a ser construída pela EDP, num investimento de 242 milhões de euros, está inserida no plano nacional com elevado potencial hidroelétrico, sendo a terceira a receber o parecer, depois do Alvito e Foz Tua.
A DIA impõe a cota mais baixa em avaliação (NPA 160) e diversas medidas ao nível dos recursos hídricos, tendo em vista a salvaguarda da qualidade da água, explicou a mesma fonte.
Ao nível do património, a DIA prevê também medidas de compensação patrimonial, como a transladação conjunta da Capela do Senhor da Ponte e da Ponte medieval de Vilar de Viando.
O aproveitamento hidroléctrico do Fridão terá uma capacidade instalada de 160 megawats.

(...)
O empreendimento afecta os concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto.
A comissão de acompanhamento da barragem, da Assembleia Municipal de Amarante, defende que o estudo de impacte ambiental foi «inconclusivo e mal elaborado» e acredita que um «estudo realista» evidenciará a inviabilidade da obra.


Notícia retirada do Semanário Sol (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=171208)

terça-feira, 20 de abril de 2010


Sinais de Fogo - A Dependência Energética Portuguesa

Ontem, após o Jornal da Noite, no programa Sinais de Fogo, Miguel Sousa Tavares entrevistou Henrique Neto, um dos subscritores do manifesto contra a actual política energética do governo, e Carlos Pimenta, ex-secretário de Estado do Ministério do Ambiente, defensor assíduo das energias renováveis.
Entrevista que nos leva a reflectir sobre as alternativas possíveis e existentes a seram implementadas pelo governo, tendo sempre em conta a questão não só económica mas também ambiental.


terça-feira, 13 de abril de 2010


NONA ACTIVIDADE
Visita de estudo à Refinaria do Porto
(13-04-10)
Hoje pelas 9h o nosso grupo, juntamente com as turmas de 11º C/D e 12º C/D, teve a oportunidade de visitar a Refinaria do Porto. Esta visita foi organizada pelos professores de Geografia.
Inicialmente, fora-nos dada uma explicação mais teorica sobre o funcionamento da Refinaria bem como os produtos que são produzidos a partir da matéria-prima (importada), ou seja, o crude (petróleo no seu estado bruto). Com esta explicação ficamos também a saber que o grupo Galp Energia agrupou a Petrogal (a única empresa refinadora e principal distribuidora de produtos petrolíferos em Portugal e a GDP, sociedade responsável pela importação, transporte e distribuição de gás natural em Portugal); e que o aparelho refinador da Galp Energia é constituído pelas refinarias de Sines e do Porto.
De seguida, ficamos a saber como é feito o recrutamento de mão-de-obra na refinaria, pela voz do Sr. Valentim Monteiro, responsável pela Àrea dos Recursos Humanos.
Por fim, fizemos uma visita guiada pela Refinaria. 





sexta-feira, 9 de abril de 2010


Ministra do Ambiente nega que barragens sirvam para
“diminuir o défice"




Se as novas barragens não receberem pareceres ambientais positivos, poderá ser necessário devolver dinheiro, diz Dulce Pássaro.



Em resposta ao PSD, Dulce Pássaro nega que os investimentos previstos para as barragens tenham servido “única e exclusivamente, de uma forma difusa, para diminuir o défice”. A ministra do Ambiente afirma que o processo de construção de dez novas barragens só avança com declarações de impacto ambiental positivas, caso contrário poderá ser necessário “devolver dinheiro” às empresas com as quais foram celebrados protocolos.

“Não se podem fazer investimentos com declarações de impacto ambiental negativas. Está claro desde o início que, de acordo com a legislação comunitária e nacional, os projectos que são obrigados a avaliação de impacto ambiental só podem avançar se tiverem declarações de impacto ambiental favoráveis”, frisa a ministra do Ambiente.



Quanto a possíveis expropriações por causa da construção das barragens, uma preocupação levantada pelo PCP, a ministra do Ambiente garantiu que, com declarações de interesse público, não haverá qualquer expropriação e recordou que todo o processo está dependente das declarações de impacto ambiental.



in Renascença - 6 de Abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Manifesto contra energias renováveis entregue ao Governo
(07/04/2010)

Um grupo de personalidades – algumas delas defensoras do nuclear – apresentou, hoje, quarta-feira, um manifesto que visa uma nova política energética em Portugal, menos assente nas energias renováveis.

Mira Amaral, um dos 33 signatários do manifesto, já pediu uma audiência à Presidência da República, para apresentar formalmente o documento, entregue esta quarta-feira ao secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho.

Mira Amaral garantiu que "foi uma conversa muito coloquial, em que chamámos a atenção de que isto não tem nada de oposição ao Governo". No entanto, recorde-se que, ontem, o responsável pela pasta da energia garantiu que o Governo não entrará "na aventura de adquirir uma central nuclear chave na mão", frisando: "Não voltaremos atrás, há dependência energética total de combustíveis importados".

Nas linhas gerais do manifesto está uma crítica à aposta nas energias renováveis, especialmente por causa do sobrecusto que implicam ao terem uma tarifa subsidiada, assim como a pressão que essa tarifa exerce nos custos dos consumidores particulares e das empresas.

Mira Amaral, ex-ministro da Indústria num governo PSD e especialista em energia, garantiu ainda que as energias limpas não têm contribuído para a redução do endividamento externo, nem para uma menor dependência dos combustíveis fósseis.
O documento, apresentado na Associação Comercial de Lisboa, mostra que, em 2008, no conjunto, energia eólica, geotérmica e fotovoltaica, “representou apenas 2,11% do consumo total de energia primária em Portugal, tendo-se mantido a dependência energética em redor de 83% ao longo dos últimos dez anos”.

O documento relembra, também, que o défice tarifário português na electricidade ultrapassa, em termos acumulados, os 2 mil milhões de euros.
in:JN

Mira Amaral e Clemente Nunes

quarta-feira, 7 de abril de 2010




José Sócrates inaugurou InovCity em Évora

Quase dois anos e meio depois do seu lançamento, o projeto de rede elétrica inteligente da EDP InovGrid arrancou hoje em Évora, cidade "piloto" escolhida para a instalação de 31 mil contadores inteligentes que permitem mais comunicação cliente-empresa, garantindo não só a telecontagem dos consumos de energia em tempo real, mas também a mudança de tarifa à distância por solicitação do cliente e uma gestão mais eficiente dos consumos individuais de eletricidade e, ainda a contagem da energia produzida por aparelhos de microgeração injetada na rede.

Inovações na rede e na mobilidade elétrica que, conjugadas, levaram a EDP e a autarquia local a "baptizar" Évora como a primeira InovCity portuguesa, experiência que mais tarde a elétrica pensa alargar a outras cidades do país.

Sobre este projecto da EDP, o presidente da empresa, António Mexia, considera que a escolha de Évora, como cidade piloto, vai representar " uma verdadeira revolução no modo como as pessoas têm acesso à energia". (...)


domingo, 28 de março de 2010



Manifestação contra as barragens no Tâmega em Mondim de Basto

Hoje realizou-se em Mondim de Basto mais uma manifestação contra as futuras barragens a serem construídas no rio Tâmega, na ponte de Mondim pelas 16:00h.
Num convite feito à população o presidente da Junta de Freguesia, Fernando Gomes, apela á presença de todos "por forma a demonstrar a sua solidariedade junto das pessoas directa ou indirectamente afectadas o seu protesto de rejeição dos termos em que se pretende impor as barragens no rio Tâmega, à revelia dos direitos das populações."



quinta-feira, 18 de março de 2010


Energia: Portugal não precisa do nuclear porque já tem
uma "aposta verde"


Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia, garante que com o investimento nas energias renováveis Portugal não precisa do nuclear porque já tem uma "aposta verde".

"A aposta nas energias renováveis (eólica, hídrica e solar) é equivalente à aposta numa central nuclear", defendeu Carlos Zorrinho durante a apresentação da Estratégia Nacional para Energia até 2020.
Para o secretário de Estado da Energia, a nova estratégia de energia e as políticas energéticas são assim "fundamentais" para a recuperação económica e combate ao desemprego. "Esta nova estratégia não é um plano teórico, é um roadmap para a ação baseado em boas práticas e com o contributo de investidores e das empresas", frisou.


Redução da dependência energética


Segundo Carlos Zorrinho, o Governo espera que até 2020 Portugal reduza a dependência energética para 74%, cumpra as metas de emissões de CO2 e reduza em 25% o saldo importador energético, que representa uma redução de importações de aproximadamente 2 mil milhões de euros.

A área das renováveis, segundo Carlos Zorrinho, poderá assim em 2020 representar 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), quando atualmente é de 0,8%.

A estratégia apresentada hoje indica que o sector das renováveis e da eficiência energética (incluindo a aposta na rede dos carros elétricos) deverá ser capaz de criar, em 10 anos, novos 121 mil postos de trabalho. Os cinco eixos fundamentais do plano hoje apresentado são "criar uma agenda para a competitividade", "apostar nas energias renováveis", "eficiência energética", "garantir o abastecimento" energético e "sustentabilidade".

Até 2020, o Governo quer assegurar 8.600 megawatts (MW) de potência hídrica e relançar o plano de mini hídricas, enquanto no solar o objetivo é ter 1.500 MW de potência instalada, considerando que "este é um patamar mínimo". "Se tivermos em conta que há uma aproximação aos preços médios previstos (para a instalação de cada MW desta tecnologia) podemos ir além dos 1.500 MW", disse Carlos Zorrinho.
(...)

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Fonte: http://aeiou.expresso.pt/energia-portugal-nao-precisa-do-nuclear-porque-ja-tem-uma-aposta-verde=f571233