terça-feira, 20 de abril de 2010


Sinais de Fogo - A Dependência Energética Portuguesa

Ontem, após o Jornal da Noite, no programa Sinais de Fogo, Miguel Sousa Tavares entrevistou Henrique Neto, um dos subscritores do manifesto contra a actual política energética do governo, e Carlos Pimenta, ex-secretário de Estado do Ministério do Ambiente, defensor assíduo das energias renováveis.
Entrevista que nos leva a reflectir sobre as alternativas possíveis e existentes a seram implementadas pelo governo, tendo sempre em conta a questão não só económica mas também ambiental.


terça-feira, 13 de abril de 2010


NONA ACTIVIDADE
Visita de estudo à Refinaria do Porto
(13-04-10)
Hoje pelas 9h o nosso grupo, juntamente com as turmas de 11º C/D e 12º C/D, teve a oportunidade de visitar a Refinaria do Porto. Esta visita foi organizada pelos professores de Geografia.
Inicialmente, fora-nos dada uma explicação mais teorica sobre o funcionamento da Refinaria bem como os produtos que são produzidos a partir da matéria-prima (importada), ou seja, o crude (petróleo no seu estado bruto). Com esta explicação ficamos também a saber que o grupo Galp Energia agrupou a Petrogal (a única empresa refinadora e principal distribuidora de produtos petrolíferos em Portugal e a GDP, sociedade responsável pela importação, transporte e distribuição de gás natural em Portugal); e que o aparelho refinador da Galp Energia é constituído pelas refinarias de Sines e do Porto.
De seguida, ficamos a saber como é feito o recrutamento de mão-de-obra na refinaria, pela voz do Sr. Valentim Monteiro, responsável pela Àrea dos Recursos Humanos.
Por fim, fizemos uma visita guiada pela Refinaria. 





sexta-feira, 9 de abril de 2010


Ministra do Ambiente nega que barragens sirvam para
“diminuir o défice"




Se as novas barragens não receberem pareceres ambientais positivos, poderá ser necessário devolver dinheiro, diz Dulce Pássaro.



Em resposta ao PSD, Dulce Pássaro nega que os investimentos previstos para as barragens tenham servido “única e exclusivamente, de uma forma difusa, para diminuir o défice”. A ministra do Ambiente afirma que o processo de construção de dez novas barragens só avança com declarações de impacto ambiental positivas, caso contrário poderá ser necessário “devolver dinheiro” às empresas com as quais foram celebrados protocolos.

“Não se podem fazer investimentos com declarações de impacto ambiental negativas. Está claro desde o início que, de acordo com a legislação comunitária e nacional, os projectos que são obrigados a avaliação de impacto ambiental só podem avançar se tiverem declarações de impacto ambiental favoráveis”, frisa a ministra do Ambiente.



Quanto a possíveis expropriações por causa da construção das barragens, uma preocupação levantada pelo PCP, a ministra do Ambiente garantiu que, com declarações de interesse público, não haverá qualquer expropriação e recordou que todo o processo está dependente das declarações de impacto ambiental.



in Renascença - 6 de Abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Manifesto contra energias renováveis entregue ao Governo
(07/04/2010)

Um grupo de personalidades – algumas delas defensoras do nuclear – apresentou, hoje, quarta-feira, um manifesto que visa uma nova política energética em Portugal, menos assente nas energias renováveis.

Mira Amaral, um dos 33 signatários do manifesto, já pediu uma audiência à Presidência da República, para apresentar formalmente o documento, entregue esta quarta-feira ao secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho.

Mira Amaral garantiu que "foi uma conversa muito coloquial, em que chamámos a atenção de que isto não tem nada de oposição ao Governo". No entanto, recorde-se que, ontem, o responsável pela pasta da energia garantiu que o Governo não entrará "na aventura de adquirir uma central nuclear chave na mão", frisando: "Não voltaremos atrás, há dependência energética total de combustíveis importados".

Nas linhas gerais do manifesto está uma crítica à aposta nas energias renováveis, especialmente por causa do sobrecusto que implicam ao terem uma tarifa subsidiada, assim como a pressão que essa tarifa exerce nos custos dos consumidores particulares e das empresas.

Mira Amaral, ex-ministro da Indústria num governo PSD e especialista em energia, garantiu ainda que as energias limpas não têm contribuído para a redução do endividamento externo, nem para uma menor dependência dos combustíveis fósseis.
O documento, apresentado na Associação Comercial de Lisboa, mostra que, em 2008, no conjunto, energia eólica, geotérmica e fotovoltaica, “representou apenas 2,11% do consumo total de energia primária em Portugal, tendo-se mantido a dependência energética em redor de 83% ao longo dos últimos dez anos”.

O documento relembra, também, que o défice tarifário português na electricidade ultrapassa, em termos acumulados, os 2 mil milhões de euros.
in:JN

Mira Amaral e Clemente Nunes

quarta-feira, 7 de abril de 2010




José Sócrates inaugurou InovCity em Évora

Quase dois anos e meio depois do seu lançamento, o projeto de rede elétrica inteligente da EDP InovGrid arrancou hoje em Évora, cidade "piloto" escolhida para a instalação de 31 mil contadores inteligentes que permitem mais comunicação cliente-empresa, garantindo não só a telecontagem dos consumos de energia em tempo real, mas também a mudança de tarifa à distância por solicitação do cliente e uma gestão mais eficiente dos consumos individuais de eletricidade e, ainda a contagem da energia produzida por aparelhos de microgeração injetada na rede.

Inovações na rede e na mobilidade elétrica que, conjugadas, levaram a EDP e a autarquia local a "baptizar" Évora como a primeira InovCity portuguesa, experiência que mais tarde a elétrica pensa alargar a outras cidades do país.

Sobre este projecto da EDP, o presidente da empresa, António Mexia, considera que a escolha de Évora, como cidade piloto, vai representar " uma verdadeira revolução no modo como as pessoas têm acesso à energia". (...)