segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


TERCEIRA ACTIVIDADE
Divulgação do blog
(14-12-09)

Uma vez que o nosso blogue está bastante enriquecido tanto na forma como no conteúdo, decidimos divulgá-lo através de um cartaz para colocar no átrio da escola e de um marcador de livros (em forma de ventoinha eólica) para entregar aos directores de turma do 9º ano e Secundário.

Fotos da realização do marcador:







Fotos da realização do cartaz:






SEGUNDA ACTIVIDADE DO GRUPO
Inquérito à população de Amarante
(20-11-09)


Decidimos iniciar o nosso estudo sobre a Possível Construção da Barragem de Fridão com a ida à cidade de Amarante para questionar a população amarantina sobre o tema (através de inquéritos) com o objectivo de aprofundar os nossos conhecimentos sobre a questão bem como obter a opinião dos habitantes desta cidade pois são eles os principais influenciados nesta construção.

Resultados dos Inquéritos:















Os habitantes que consideram que a construção da barragem em Fridão não traria dinamismo à cidade de Amarante recorreram a argumentos como a destruição paisagística da cidade, degradação do património histórico, diminuiria o turismo pois com a construção da barragem iria ocorrer a poluição do rio Tâmega, e com a eutrofização viria o mau cheiro afastando as pessoas daquilo que muitos consideram ser um grande atractivo de Amarante, a beleza paisagística do rio Tâmega. Chegaram a utilizar a expressão “ Seria matar Amarante”.

Por outro lado os habitantes que afirmaram que esta mesma construção traria dinamismo à cidade, argumentaram que a construção da barragem contribuirá para o desenvolvimento económico e social da cidade. A produção de energia iria contribuir para uma Amarante mais rica. Consideraram que a barragem não iria diminuir o turismo visto que a barragem poderia tornar-se um ponto turístico da cidade e surgiriam novos desportos náuticos.

Alguns habitantes mostraram-se indecisos pois a barragem trará uma menor dependência energética, mas por outro lado destruirá a paisagem e trará mau cheiro.




A maioria dos Amarantinos, consideram que os gastos económicos que se verificariam na construção da barragem de Fridão não seriam compensatórios. Afirmaram que seria “dinheiro mal gasto”, seriam gastos desnecessários em tempos de crise económica. Deveria apostar noutras alternativas mais propícias e rentáveis para a cidade de Amarante.

Alguns habitantes consideraram que os gastos iriam ser compensatórios essencialmente a longo prazo. A construção trará a produção de energia que é necessária e assim diminuir a dependência energética. Trará vantagens a nível económico, principalmente a longo prazo pois nos primeiros tempos isso não se verificaria. Chegaram mesmo a recorrer ao exemplo das lâmpadas economizadoras.

Os Amarantinos indecisos afirmaram que iria depender do clima, que iria produzir energia mas não sabiam se iria compensar os gastos nela investidos.






Os habitantes que escolheram a energia Eólica como alternativa energética, afirmaram que é uma energia limpa, rentável, sustentável e não poluente. Disseram que estavam mais habituados a este tipo de energia e que não iria degradar, destruir o património histórico nem paisagístico das cidades em causa.

Aqueles que escolheram a energia Hidroeléctrica, como opção do tipo de alternativa energética em que o estado deveria apostar, afirmaram ser uma fonte de energia não poluente. Muitos frisaram a importância da localização.

A energia Solar foi uma opção que os habitantes acharam muito aconselhável visto que Portugal é um dos países da União Europeia com mais potencial e assim ser uma opção onde o Estado deveria apostar fortemente valorizando o seu potencial. Além de ser inesgotável, limpa, sustentável e não poluente.

A energia das Ondas foi opção dos habitantes como uma alternativa da dependência energética Portuguesa devido ao facto de Portugal ter uma enorme costa marítima que deveria ser aproveitada para produzir energia de forma limpa e não poluente.

A Biomassa foi escolhida pelos Amarantinos devido a esta ser uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do ambiente, contribuir positivamente para a economia, na medida em que há menos desperdício de matéria e ser uma energia segura e com grande potencial.

A energia Nuclear foi uma opção rejeitada fortemente e imediatamente pelos habitantes que alegaram a falta de segurança e o problema dos resíduos como principal motivo. No entanto habitantes (um reduzido numero) considerou a energia nuclear uma aposta para diminuir a dependência energética, pois não consideravam o facto da falta de segurança ser um impedimento para a construção de uma central nuclear em Portugal, pois Espanha tem uma central nuclear próxima da fronteira portuguesa e caso acontecesse alguma explosão seriamos afectados na mesma e que Portugal deveria aproveitar o seu potencial relacionado com esta energia. Consideraram a Energia Nuclear a energia do futuro.


Fotos da actividade:













terça-feira, 15 de dezembro de 2009


"Terra - Desafio Global"





Alterações Climáticas e Aquecimento Global são termos cada vez mais usados nos dias de hoje.

Através de uma máquina no tempo, avançámos 20, 30 anos, e vimos que os adultos do futuro vão viver num mundo com mais secas, inundações, desastres naturais, escassez de água...Consequência imediata: mais fome e novos conflitos mundiais.
Portugal poderá ficar cada vez mais parecido com o norte de África e, no outro extremo, a gélida Noruega poder-se-á tornar um país bem mais ameno.


A TVI mostra como ficará o Planeta Azul à medida que se torna cada vez mais vermelho...e porque é que as mulheres serão as mais afectadas pelo aquecimento global.


«TERRA DESAFIO GLOBAL» é uma grande reportagem da jornalista Isabel Loução Santos, com imagem de Gonçalo Prego e montagem de Miguel Freitas.
                         VER REPORTAGEM

domingo, 13 de dezembro de 2009


Copenhaga dá exemplos na construção em favor do planeta



Parque de ondas da Póvoa do Varzim não passou da fase de testes


O parque de ondas da Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim, não passou da fase de testes. Um ano depois do arranque deste projecto-piloto revolucionário, que se propunha produzir energia a partir das ondas do mar, as máquinas continuam paradas no porto de Leixões.



Fonte:http://tv1.rtp.pt/noticias

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Energia Nuclear

A produção de energia nuclear consiste na divisão de um átomo, usando materiais altamente radioactivos como o urânio. A energia nuclear provém da fusão nuclear do urânio, do plutónio ou do tório. Esta energia pode, ainda, ser gerada através da fusão nuclear do hidrogénio. A energia é libertada do núcleo dos átomos quando estes, através de processos artificiais, são levados para condições instáveis. Estes processos podem conduzir à criação de uma energia térmica, mecânica, de radiação constituindo-se uma única energia primária que tem essa diversidade na Terra.


Central Nuclear

Utilidade da Energia Nuclear

A energia nuclear pode ser vista, como um meio útil no Mundo tendo como intuito o aproveitamento da energia Nuclear, convertendo o calor emitido em energia eléctrica. Esta conversão pode ser usada civilizadamente produzindo energia eléctrica ou com fins menos adequados como a bomba atómica.




Programa Biosfera - Energia Nuclear Parte 1

Programa Biosfera - Energia Nuclear Parte 2





 Vantagens da Energia Nuclear


A construção de uma central Nuclear em Portugal traz determinadas vantagens, entre as quais:


  • Redução do Défice da Balança Comercial;
  • Diminuição das Assimetrias do custo de Energia face à média da U.E;
  • Aumento da competitividade de Portugal;
  • Cumprimento, do Protocolo de “Quioto”;
  • Inversão da posição de “Importador de Energia” para “Exportador de Energia.




Desvantagens da Energia Nuclear


A palavra nuclear representa ainda hoje um paradigma e medo entre as pessoas, isto pelo risco de ninguém desejar ter “à porta de sua casa” uma central nuclear. As desvantagens ligadas são:


  • Resíduos radioactivos – a produção de resíduos Radioactivos( lixo atómico), e que levanta o problema de como se libertar deles e da sua destruição;

    Acção da Greenpeace contra energia nuclear
  • Acidentes - (A possibilidade da ocorrência de acidentes como foi o caso de “Chernobyl” na antiga URSS, que contaminou radioactivamente uma área de aproximadamente 150.000 km2 sendo que 4300 km2 possuem acesso interditado indefinidamente;

    Acidente Chernobyl

  • Segurança Existe o perigo, de territórios poderem comprar resíduos radioactivos de países que utilizam tecnologias nucleares, para fins destrutivos. Estes materiais radioactivos podem ser desviados facilmente para esses fins;
  • Gases se Estufa – Numa central nuclear, a produção de gases de estufa são 3 a 6 vezes maior comparada com a produzida pela Hídrica e eólica;

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


O jornal Público publicou, na sua edição online, uma infografia dedicada ao dossier Alterações Climáticas


Conheça os maiores poluidores a nível mundial organizados em rankings:

- Top 10
- Países Desenvolvidos
- Países em Desenvolvimento

A nível nacional, saiba quais são as indústrias mais poluidoras e como se distribuem as emissões dos vários gases com efeito de estufa em Portugal.

Ver infografia:
http://static.publico.clix.pt/homepage/infografia/ambiente/alteracoesclimaticas/
Fonte:http://copenhaga.blogs.sapo.pt/2009/11/

Portugal procura soluções para a Dependência Energética...


Rede de abastecimento de carros eléctricos em 2011



2009-12-08



Portugal pretende dispor de uma rede nacional de carregamento para veículos eléctricos até meados de 2011, anunciou o Primeiro-Ministro na cerimónia em que foi divulgada a localização em Aveiro da fábrica de baterias para automóveis eléctricos da Nissan-Renault, que representa um investimento de 250 milhões de euros e cria 200 empregos. «Quando chegarem os próximos carros eléctricos de todos os fabricantes, Portugal estará em condições de oferecer aos consumidores, não apenas um preço competitivo, mas também uma rede nacional de carregamento», afirmou José Sócrates. O Governo aprovou, em 3 de Dezembro, o regime da rede de carregamento e um conjunto de incentivos fiscais e financeiros para particulares e empresas que adquiram estes automóveis até 2012.



«Portugal deseja ser o único país do mundo a ter, muito em breve, não apenas uma rede local de abastecimento ou de carregamento de veículos eléctricos, não uma rede numa cidade, mas uma rede verdadeiramente nacional, que abranja todo o território nacional», referiu o PM em Lisboa, na cerimónia de anúncio da localização da fábrica de baterias da Nissan-Renault, que será construída em Cacia, Aveiro. Esta rede não será apenas uma rede nacional de abastecimento, mas também uma rede integrada e com uma gestão centralizada: todos os consumidores, independentemente do seu fornecedor de electricidade, terão acesso a essa rede, afirmou o Chefe do Governo.



Esta rede nacional, integrada e de gestão centralizada será pioneira no mundo e terá repercussão ambiental e na balança comercial através da redução da importação de produtos petrolíferos. «Desde o início que Portugal apostou no carro eléctrico, porque sempre viu no carro eléctrico uma possibilidade de se afirmar na linha da frente de uma das áreas da energia que vai sofrer nos próximos anos um processo de investigação e desenvolvimento, que vai certamente conduzir à sua afirmação na mobilidade sustentável em todo o mundo», acrescentou.


O PM saudou ainda a decisão da Renault-Nissan de construir uma das duas fábricas de baterias para carros eléctricos na Europa, em Portugal, porque se trata de um investimento estratégico, não só pelo montante e número de postos de trabalho que irá criar, mas também pela aposta nas exportações e pelo «momento de mudança que se vive na nossa economia»: «É a chegada de uma economia mais verde e mais sustentada nas energias renováveis». Devido a esta importância estratégica, o Estado português continuará a ser parceiro da Renault-Nissan.



Referindo-se à Cimeira de Copenhaga sobre as mudança climáticas, José Sócrates afirmou ter «a maior expectativa» de que seja alcançado «um acordo político claro relativamente à redução de emissões em todo o mundo e também àquilo que deve ser a justa distribuição de recursos e o financiamento de algumas economias para mudarem o paradigma económico». «Se este acordo se fizer será um incentivo à aposta nas energias renováveis», sublinhou.
Fonte:http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/PrimeiroMinistro/Noticias/Pages/20091208_PM_Not_Mobilidade_Electrica.aspx

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



Cimeira de Copenhaga 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009




Cimeira de Copenhaga 2009


Quando nos referimos à Conferência de Copenhaga estamos a falar da 15ª conferência das partes (em inglês, Conference Of the Parties - COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, daí surgir a denominação COP-15.

Filme de Abertura COP-15



Assinaram a Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas 192 países.

Além de representantes técnicos e políticos desses países, irão a Copenhaga consultores, diplomatas, activistas de organizações não governamentais e jornalistas, num total que poderá ascender a 15 mil pessoas.


O que está em jogo?

O principal é chegar a um acordo internacional e legalmente vinculativo que estabeleça metas de redução de emissões nos países industrializados e limites ao crescimento das emissões nos países em desenvolvimento, mas também que preveja financiamento para as acções mitigação dos efeitos das alterações climáticas e para os esforços de adaptação dos países mais pobres.


Questões-chave:

Quanto é que os países industrializados estão dispostos a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa?

Quanto é que os maiores países em desenvolvimento, como a China e a Índia, estão dispostos a limitar o crescimento das emissões?

Como será financiada a ajuda que os países em desenvolvimento precisam para reduzirem emissões e se adaptarem aos impactos das alterações climáticas?



Mas há muitas outras questões que serão discutidas em Copenhaga. Uma das que porventura mais discussão irá suscitar é a chamada partilha do "fardo" de redução de emissões a nível global. Nem todos os países serão chamados a fazer o mesmo esforço: alguns terão de reduzir mais do que outros.



Para limitar uma subida de temperatura a 2º C, os cientistas que estudam o clima estimam que a nível global serão precisos cortes de 80% nas emissões em relação aos níveis de 1990. Ora, terá de se chegar a acordo como serão distribuídas as metas de redução.



Papel da China e o financiamento




A China já ultrapassou os Estados Unidos na emissão de gases com efeito de estufa, mas os EUA foram durante muitos anos e até recentemente os maiores emissores do mundo.

A China, tal como outros países, argumenta que durante muitos anos as suas emissões foram muito reduzidas e que tem o direito de crescer e desenvolver a sua economia. Além disso, uma parte das emissões da China resulta da produção de bens que são exportados para os países desenvolvidos.

Outra questão-chave é o financiamento. Já se sabe que é preciso muito dinheiro para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas e para a adaptação e os países desenvolvidos terão de abrir os cordões à bolsa para ajudar os mais pobres.


A União Europeia estima em 100 mil milhões de euros anuais a partir de 2020 o valor necessário para a ajuda aos países em desenvolvimento.

Ora, terá de se chegar a acordo sobre quem e como contribuirá. Mas, numa altura de crise internacional, são esperadas resistências em Copenhaga.



Principais actores



As economias emergentes, como a China e a Índia, os Estados Unidos e a União Europeia são considerados os principais pivôs da discussão, em Copenhaga. Contudo, numa reunião à escala global haverá muitos outros actores em palco.

Música de Bob Dylan será hino não-oficial de Copenhaga



A ONU adoptou a canção “A Hard Rain’s A Gonna Fall” (‘Uma chuva forte vai cair’), de Bob Dylan, como hino não-oficial para as negociações de Copenhaga sobre alterações climáticas, conta a correspondente da BBC em Nova York. A música lançada em 1962, em plena Guerra Fria, reflecte os temores de uma geração que vivia sob a ameaça de uma guerra nuclear.

Fonte: BBC Brasil

Cimeira de Copenhaga 2009




Estarão os EUA e a China dispostos a reduzir as emissões de dióxido de carbono? Que propostas serão apresentadas pela União Europeia ? E África, alcançará o apoio financeiro para a tão desejada "muralha verde"?


De 7 a 18 de Dezembro os líderes mundiais e ministros do ambiente dos vários países vão reunir-se em Copenhaga (Dinamarca) para encontrar uma solução para a actual crise climática.


O encontro visa concluir um acordo que deverá entrar em vigor antes de expirar a primeira fase do Protocolo de Quioto, em Janeiro de 2013, para travar de forma vinculativa as emissões de dióxido de carbono.
Além das novas metas de redução das emissões, tanto para os países industrializados como para os em vias de desenvolvimento, serão necessários compromissos sobre o financiamento dos esforços de adaptação às alterações climáticas por todos, mas sobretudo nos países mais pobres.
Fonte: Sic Online

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Como transformar a biomassa sólida em gás:

A energia química da biomassa pode ser convertida em calor bem como em outras formas de energia. Estes tipos de transformação são feitos de forma:

• Directa : Através da combustão na fase sólida, sempre foi a mais utilizada
• Indirecta : Através da pirólise, são produzidos gases e/ou líquidos combustíveis.



Como transformar a biomassa em electricidade?

A biomassa usada na produção de electricidade pode ser sólida (madeiras) ou gasosa (biogás).

Desta forma, resíduos de florestas ou resíduos resultantes do tratamento de esgotos, por exemplo, são aproveitados de forma económica.

O maior investimento económico é feito na instalação dos equipamentos necessários.

A transformação da biomassa em electricidade é feita em centrais termoeléctricas adaptadas para o efeito e o processo de produção de electricidade nas centrais termoeléctricas (sejam elas clássicas - como as de biomassa, ou nucleares).

Esta transformação consiste em aquecer água, vaporizá-la e usar a energia transportada pelo vapor de água para accionar uma turbina a vapor. Esta turbina está acoplada a um gerador de energia eléctrica, chamado alternador. No caso da biomassa, os detritos são queimados numa caldeira que aquece a água.

Desvantagens da Biomassa:

Para aumentar consideravelmente o uso da biomassa, seriam necessárias criar culturas agrícolas apenas com fins energéticos. Seria necessário também, efectuar um melhoramento da eficácia dos sistemas sanitários, de modo a diminuir o desperdício de matéria, por exemplo, sob a forma de gás. É também necessária a criação de um sistema mais eficiente de transporte de bio-combustíveis. Por enquanto, o uso da biomassa, em termos de preço/competitividade é ainda, no presente, menos rentável do que outras fontes de energia mais poluidoras tais como os combustíveis fósseis. Por último, “a combustão de biomassa (tanto as áreas naturais do ecossistema como as florestas, relvados ou lenha) produz 3,5 milhões de toneladas de carbono (na forma de dióxido de carbono) todos os anos, chegando a contribuir com 40% da produção mundial anual de dióxido de carbono.”




Menor poder calorífico;
Maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera;
Maior custo de investimento para a caldeira e os equipamentos
para remoção de material particulado;
Dificuldades no armazenamento;
Impedir a geração de poluente;
Diminuir a quantidade gerada;
Diluição através de chaminé alta.

Vantagens da Biomassa:


É uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do
ambiente;

Pode contribuir positivamente para a economia, na medida em que há menos
desperdício de matéria, e porque fornece ao mesmo tempo vários postos de
trabalho;

É uma energia segura e com grande potencial;

Tem Baixo custo de aquisição;

Não emite dióxido de enxofre;

As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de
combustíveis fósseis;

Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos);

Menor risco ambiental;

Recurso renovável;

Emissões não contribuem para o efeito estufa.

Utilidade da Biomassa


Em termos de utilidade, as matérias que constituem a biomassa, podem ser utilizadas de formas variadas para a obtenção de energia, quer directamente, quer indirectamente.

Se forem utilizadas directamente, então o principal processo utilizado é a queima directa. Este, gera algum calor que pode ser utilizado tanto para aquecimento doméstico, como para processos industriais. Desta combustão, resulta, principalmente, dióxido de carbono e vapor de água.

Se forem utilizadas indirectamente, então são vários os processos e tipos de utilização:

1. Produção de electricidade:

• Gaseificação: consiste na conversão da biomassa num gás combustível que é utilizado para gerar vapor, o qual vai ligar uma turbina, que, por sua vez liga um gerador que converte a energia mecânica em electricidade.
• Pirólise: consiste no fornecimento de energia sob a forma de calor à biomassa, que, através de uma reacção química, é convertido em óleo. Este, pode ser posteriormente queimado como o petróleo, também para a produção de electricidade.


2. Bio-combustíveis: (quer os combustíveis puros, quer os aditivos)

Etanol: é o bio-combustível mais utilizado. “É obtido através da fermentação da biomassa, (semelhante à fermentação alcoólica da cerveja).” Combinando o etanol com a gasolina, obtém-se um combustível menos poluente.

Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de celulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.

Metanol: é um combustível que pode ser obtido através gaseificação da biomassa. Neste processo, “a biomassa é primeiro convertida num gás sintético, e só depois é transformada em metanol.” A maior parte do metanol produzido, é utilizado na indústria como solvente, anti-congelador ou ainda para sintetizar outras substâncias. Nos EUA, cerca de 38% é combinado com a gasolina para efeito de transportes.

Biodiesel: é feito com óleos e gorduras encontradas em microalgas e outras plantas. Pode substituir o gasóleo utilizado por muitos meios de transporte que não só é mais poluente, como também é derivado do petróleo e por isso não é renovável.

Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.

Biomass-to-Liquids: líquido obtido em duas etapas. Primeiro é realizado um processo de gasificação, cujo produto é submetido ao processo de Fischer-Tropsch. Pode ser empregado na composição de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do ciclo diesel.

Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett


3. Biogás (gás metano: CH4)
Este é obtido através da acção das bactérias que, por digestão anaeróbia, actuam sobre os resíduos dos aterros sanitários. Pode, no entanto, ser obtido ainda por gaseificação. Este gás liberta uma quantidade considerável de calor quando inflamado e é utilizado, sobretudo, na indústria.

Conteúdo e aproveitamento da Biomassa:


Fontes de energia:

5% gases provenientes de aterros sanitários;
5% resíduos agrícolas;
24% resíduos municipais sólidos;
64% madeira;

Principais formas aproveitáveis da biomassa no estado bruto:


Madeira
Produtos e resíduos agrícolas
Resíduos florestais
Resíduos pecuários
Lixo