quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Dá que pensar...

Vantagens das Barragens:
  • Este tipo de energia tem muitas vantagens, uma vez que a água circula num ciclo fechado, tornando os recursos hídricos inesgotáveis.
  • Outra das vantagens é o facto do homem através da construção de barragens ou albufeiras poder intervir no ciclo da água guardando a água excedente dos períodos chuvosos e transportando-os no tempo até às épocas de seca.
  • A energia hidroeléctrica revelou-se como uma excelente forma de gerar electricidade, uma vez que não produz qualquer poluição ambiental e não consome nenhum tipo de combustível.
  • A energia produzida pode ser armazenada
  • Aumento dos postos de trabalho.
  • Evolução da economia nacional.


A energia hídrica fornece 20% da energia mundialmente gasta, sendo assim a energia renovável mais utilizada em todo o Mundo.
A produção de energia hídrica é principalmente efectuada através de centrais hidroeléctricas, que estão associadas a barragens de grande ou média capacidade, que contêm a água dos rios, constituindo um reservatório de água, interrompendo o fluxo de água constante. A água é forçada a acumular-se na barragem e posteriormente, ao abrirem-se as comportas desta, a água passa pelas turbinas e esta energia mecânica é transformada em energia eléctrica. O curso de água pode também ser obrigado, através de diques a passar pelas turbinas, fazendo com que as lâminas girem e haja produção de energia eléctrica.


Desvantagens das Barragens:
  • Uma das maiores desvantagens é o enorme custo das barragens, o longo tempo de construção e o impacto ambiental que elas provocam. Muitas vezes as albufeiras criadas submergem vales, encostas e por vezes até localidades.
  • Nem sempre são construídas barragens onde é necessária abundância de água.
  • Muitas das vezes a água existente não tem qualidade para ser aplicada em determinados fins destinados.
  • O aumento populacional no globo fez reduzir a quantidade de água per capita para 1/3 em relação a 1970.
  • O aumento do consumo de água com fins domésticos, industriais e agrícolas.
  • Degradação do património histórico e paisagístico da cidade.
  • Morte de várias espécies animais e vegetais.
  • A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.
  • Obriga à inundação de grandes áreas




A construção de barragens apesar de regular os cursos de água tem um impacto bastante negativo a nível ambiental, como cheias em caso de ruptura, destruição de habitats, a erosão dos solos que tem um impacto negativo na vegetação do local, e também a degradação da qualidade de água do rio ou lagoa. O aumento do nível da água pode fornecer um habitat melhor para os peixes mas também destrói habitats humanos e de outras espécies.
A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.



Como poupar energia de modo a diminuir a dependência energética?

  • Pôr a máquina a lavar, sempre com carga máxima;
  • Fazer as lavagens da roupa em período nocturno;
  • Optar sempre por lâmpadas de baixo consumo (economizadoras) ;
  • Desligar todos os equipamentos no próprio aparelho e não deixa-los em stand-by;
  • Retirar o que se pretende do frigorífico de uma vez só;
  • Pôr a máquina de secar sempre com carga máxima e num programa económico;
  • Caso tenha computador portátil e fixo, opte sempre pelo portátil pois pode poupar até 90% de energia;
  • No inverno, durante o dia, procurar tirar partido da luz solar, deixando as cortinas e estores abertos de modo a aquecer a casa;
  • No verão, durante o dia e em horas de maior calor, fechar os estores para não deixar aquecer a casa;
  • No verão, à noite, abrir as janelas em lados opostos da casa para fazer circular o ar e arrefecer a casa;
  • Ao utilizar o ferro de engomar, seleccionar a temperatura correcta para cada tipo de tecido, começando pelas roupas que precisam de temperaturas mais elevadas;
  • Regular devidamente a temperatura do termóstato do frigorífico, evitando a formação de gelo;
  • Ao pretender comprar um equipamento electrónico, ter sempre em conta a etiqueta energética do mesmo e a eficiência no consumo da energia;
  • Encher bem os pneus do carro de modo a diminuir os gastos em combustível;
  • Utilizar pilhas recarregáveis;
  • Optar por tomar banho no duche e não na banheira;
  • Fechar bem as torneiras depois de serem utilizadas;
  • No inverno, optar pela biomassa como combustível das lareiras e não pela madeira;
  • Apagar as luzes depois de sair de determinado local;
  • Desligar o ferro 5 minutos antes de acabar de passar;
  • Ao preparar as refeições, optar sempre por tapar as panelas de modo a não gastar tanto gás;
  • Optar pelas escadas de modo a não utilizar tão frequentemente os elevadores;
  • Utilizar transportes públicos.


Com algum esforço, podemos inverter esta situação...


O Programa Nacional de Barragens está a dar que falar...


"O plano nacional de barragens, que prevê a construção de oito albufeiras, a partir do próximo ano, vai manter-se, disse ao DN o presidente do Instituto da Água, Orlando Borges. Isto apesar do relatório da Comissão Europeia ter levantado críticas quanto à avaliação da necessidade destas infra-estruturas e aos impactos negativos na qualidade da água. Este é também um tema abordado em vários outros jornais, com o "Público" também a titular que "o Governo não vai recuar no programa nacional de barragens"."

fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=395845


Estudo da UE põe em causa Programa Nacional de Barragens

"O Programa Nacional de Barragens pode estar em causa. A Comissão Europeia encomendou um estudo a uma entidade independente e os resultados revelam que o Estado português avaliou mal os impactos e a verdadeira necessidade das barragens."

fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/Estudo+da+EU+poe+em+causa+Programa+Nacional+de+Barragens.htm




 

Apagão no Brasil

Notícia:


Milhões de pessoas no Brasil e no Paraguai ficaram esta madrugada às escuras devido a um gigantesco apagão causado por uma avaria na central hidroeléctrica de Itaipú, a maior do mundo.


No Paraguai o apagão durou cerca de meia-hora, mas no Brasil o abastecimento eléctrico só começou a ser restabelecido, de forma gradual, ao fim de mais de três horas, levando a que milhões de pessoas passassem grande parte da noite e madrugada às escuras. As regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro foram das mais afectadas, e esta manhã ainda havia zonas sem electricidade.

O 'apagão' foi causado por uma avaria na central hidroeléctrica de Itaipú, partilhada pelos dois países, e que é responsável pelo abastecimento de 90% do Paraguai e 20% por cento do Brasil. As causas da avaria ainda não foram determinadas.
fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=8904BA4D-C32A-4959-A0F6-F995D40C5563&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091






TERRAS SIM, BARRAGENS NÃO



Causas da Dependência Energética Portuguesa



As duas principais causas da dependência energética portuguesa são a falta de combustíveis fósseis e o mau aproveitamento das energias alternativas (renováveis).

O governo actual tem-nos mostrado algumas deficiências nesta área, investindo em grandes obras públicas (como a construção de auto-estradas, onde gasta milhões de euros por ano) e atrasando a modernização do transporte ferroviário convencional, atenuando assim este mesmo problema (a dependência energética portuguesa).
Num contexto de energia cada vez mais cara, torna-se imprescindível atenuar esta mesma dependência que, a longo prazo, afectou a economia portuguesa bem como o bem-estar da sociedade.

Em Portugal, para se produzir 1000 euros de riqueza consome-se mais 17,8% de energia do que a média da UE.


Em 2005, segundo o Eurostat, a taxa de dependência energética média da União Europeia atingia os 56,2%, enquanto em Portugal se alcançavam os 99,4%.
Entre1994 e 2005, a média da UE em relação a esta ineficiência energética diminuiu 10,3%, enquanto que em Portugal aumentou 2,9%.
Verificamos ainda que o principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de transportes (ex: carros) que em 2002, consumia 60% do petróleo e que, em 1995, era já significativamente superior à média da União Europeia (correspondendo a 90,3% de todo o transporte interno) o que em 2006 se veio a agravar, passando de 90,3% para 94,9%, mantendo-se sempre superior á media da UE.

Portugal consome assim mais de 85% de energia proveniente do exterior.

Esta grave distorção determina custos acrescidos para o país, pois o transporte rodoviário, em termos de eficiência e dependência energética, é muito mais caro, para além de ser mais poluente, e tornando o país cada vez mais dependente de energias vindas do exterior, o que torna cada vez mais indispensável o investimento em energias renováveis o que, a longo prazo, iria diminuir significativamente a dependência energética portuguesa, e consequentemente, a poluição atmosférica.


fonte: http://www.porto.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=365&Itemid=37