quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Causas da Dependência Energética Portuguesa



As duas principais causas da dependência energética portuguesa são a falta de combustíveis fósseis e o mau aproveitamento das energias alternativas (renováveis).

O governo actual tem-nos mostrado algumas deficiências nesta área, investindo em grandes obras públicas (como a construção de auto-estradas, onde gasta milhões de euros por ano) e atrasando a modernização do transporte ferroviário convencional, atenuando assim este mesmo problema (a dependência energética portuguesa).
Num contexto de energia cada vez mais cara, torna-se imprescindível atenuar esta mesma dependência que, a longo prazo, afectou a economia portuguesa bem como o bem-estar da sociedade.

Em Portugal, para se produzir 1000 euros de riqueza consome-se mais 17,8% de energia do que a média da UE.


Em 2005, segundo o Eurostat, a taxa de dependência energética média da União Europeia atingia os 56,2%, enquanto em Portugal se alcançavam os 99,4%.
Entre1994 e 2005, a média da UE em relação a esta ineficiência energética diminuiu 10,3%, enquanto que em Portugal aumentou 2,9%.
Verificamos ainda que o principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de transportes (ex: carros) que em 2002, consumia 60% do petróleo e que, em 1995, era já significativamente superior à média da União Europeia (correspondendo a 90,3% de todo o transporte interno) o que em 2006 se veio a agravar, passando de 90,3% para 94,9%, mantendo-se sempre superior á media da UE.

Portugal consome assim mais de 85% de energia proveniente do exterior.

Esta grave distorção determina custos acrescidos para o país, pois o transporte rodoviário, em termos de eficiência e dependência energética, é muito mais caro, para além de ser mais poluente, e tornando o país cada vez mais dependente de energias vindas do exterior, o que torna cada vez mais indispensável o investimento em energias renováveis o que, a longo prazo, iria diminuir significativamente a dependência energética portuguesa, e consequentemente, a poluição atmosférica.


fonte: http://www.porto.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=365&Itemid=37

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