domingo, 24 de janeiro de 2010


Caso: Barragem Fridão

Uma previsão...



Do cartoonista António Santos

Consequências do uso do carvão:  

Quando o carvão mineral é queimado para ser transformado em energia, a libertação de dióxido de carbono causa poluição na atmosfera, agravando o aquecimento global. Na década de 1950, a poluição atmosférica devido ao uso do carvão causou elevado número de mortes e deixou milhares de doentes em Londres, durante "o grande nevoeiro de 1952". Liberta poluentes como dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio; contribui também para a chuva ácida.



                       
                             

O que é o carvão mineral?

O carvão mineral, que possui cor preta, é um combustível de origem fóssil (formado a partir da fossilização de materiais orgânicos, principalmente madeira). Encontra-se em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração, composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante





Começou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na época da Revolução Industrial (século XVIII). Nesta época era usado para gerar energia para as máquinas e locomotivas. Até hoje é usado como fonte de energia.

A queima do carvão mineral para gerar energia lança no ar partículas sólidas e gases poluentes. Estes gases atuam no processo do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto, o carvão mineral não é uma fonte de energia limpa e deveria ser evitada pelo ser humano. Porém, em função de questões econômicas (em algumas regiões do mundo é uma fonte barata), ainda é muito utilizado para gerar energia eletrica em usinas termo-elétricas.





As maiores reservas de carvão mineral no Brasil situam-se nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
   
    Exploração do gás natural:

A exploração é a etapa inicial dentro da cadeia de gás natural, consistindo em duas fases. A primeira fase é a pesquisa onde, através de testes sísmicos, verifica-se a existência em bacias sedimentares de rochas reservatórias (estruturas propícias ao acúmulo de petróleo e gás natural). Caso o resultado das pesquisas seja positivo, inicia-se a segunda fase, e é perfurado um poço pioneiro e poços de delimitação para comprovação da existência gás natural ou petróleo em nível comercial e mapeamento do reservatório, que será encaminhado para a produção.




Os reservatórios de gás natural são constituídos de rochas porosas capazes de reter petróleo e gás. Em função do teor de petróleo bruto e de gás livre, classifica-se o gás, quanto ao seu estado de origem, em gás associado e gás não-associado.




Gás associado: é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada basicamente pela produção de óleo. Boa parte do gás é utilizada pelo próprio sistema de produção, podendo ser usada em processos conhecidos como reinjeção e gás lift, com a finalidade de aumentar a recuperação de petróleo do reservatório, ou mesmo consumida para geração de energia para a própria unidade de produção, que normalmente fica em locais isolados. Ex: Campo de Urucu no Estado do Amazonas

Gás não-associado: é aquele que, no reservatório, está livre ou em presença de quantidades muito pequenas de óleo. Nesse caso só se justifica comercialmente produzir o gás. Ex: Campo de San Alberto na Bolivia.
                            

O que é o gás natural?

O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo, na qual o metano tem uma participação superior a 70 % em volume. A composição do gás natural pode variar bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de produção, condicionamento, processamento, e transporte.



O gás natural é encontrado no subsolo, por acumulações em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos. É o resultado da degradação da matéria orgânica de forma anaeróbica oriunda de quantidades extraordinárias de microorganismos que, em eras pré-históricas, se acumulavam nas águas litorâneas dos mares da época. Essa matéria orgânica foi soterrada a grandes profundidades e, por isto, sua degradação se deu fora do contato com o ar, a grandes temperaturas e sob fortes pressões.

                        

ENERGIA DO HIDROGÉNIO

O que é o hidrogénio?

O hidrogénio (H) é o elemento mais abundante do universo, o mais leve e o que contem o maior valor energético, cerca de 121 KJ/g. Através deste é possível produzir electricidade e retornar o vapor de água, eliminando gases que provocam o efeito de estufa. É possível, através dos motores de combustão que funcionam com a utilização deste elemento, criar viaturas de "emissão zero" (que não emitem gases tóxicos para a atmosfera).




O maior problema é o facto do hidrogénio não se encontrar isoladamente na Natureza, apenas se encontrar combinado com outros elementos. Este é o principal motivo que leva a que a exploração deste tipo de energia seja um pouco mais complicado. Também se torna complicado o uso deste elemento devido ao seu ponto de condensação muito baixo (-250ºC).


Actualmente este tipo de energia e os seus meios de armazenamento e aproveitamento encontram-se em desenvolvimento.