SEGUNDA ACTIVIDADE DO GRUPO
Inquérito à população de Amarante
(20-11-09)
Decidimos iniciar o nosso estudo sobre a Possível Construção da Barragem de Fridão com a ida à cidade de Amarante para questionar a população amarantina sobre o tema (através de inquéritos) com o objectivo de aprofundar os nossos conhecimentos sobre a questão bem como obter a opinião dos habitantes desta cidade pois são eles os principais influenciados nesta construção.
Resultados dos Inquéritos:
Os habitantes que consideram que a construção da barragem em Fridão não traria dinamismo à cidade de Amarante recorreram a argumentos como a destruição paisagística da cidade, degradação do património histórico, diminuiria o turismo pois com a construção da barragem iria ocorrer a poluição do rio Tâmega, e com a eutrofização viria o mau cheiro afastando as pessoas daquilo que muitos consideram ser um grande atractivo de Amarante, a beleza paisagística do rio Tâmega. Chegaram a utilizar a expressão “ Seria matar Amarante”.
Por outro lado os habitantes que afirmaram que esta mesma construção traria dinamismo à cidade, argumentaram que a construção da barragem contribuirá para o desenvolvimento económico e social da cidade. A produção de energia iria contribuir para uma Amarante mais rica. Consideraram que a barragem não iria diminuir o turismo visto que a barragem poderia tornar-se um ponto turístico da cidade e surgiriam novos desportos náuticos.
Alguns habitantes mostraram-se indecisos pois a barragem trará uma menor dependência energética, mas por outro lado destruirá a paisagem e trará mau cheiro.
A maioria dos Amarantinos, consideram que os gastos económicos que se verificariam na construção da barragem de Fridão não seriam compensatórios. Afirmaram que seria “dinheiro mal gasto”, seriam gastos desnecessários em tempos de crise económica. Deveria apostar noutras alternativas mais propícias e rentáveis para a cidade de Amarante.
Alguns habitantes consideraram que os gastos iriam ser compensatórios essencialmente a longo prazo. A construção trará a produção de energia que é necessária e assim diminuir a dependência energética. Trará vantagens a nível económico, principalmente a longo prazo pois nos primeiros tempos isso não se verificaria. Chegaram mesmo a recorrer ao exemplo das lâmpadas economizadoras.
Os Amarantinos indecisos afirmaram que iria depender do clima, que iria produzir energia mas não sabiam se iria compensar os gastos nela investidos.
Os habitantes que escolheram a energia Eólica como alternativa energética, afirmaram que é uma energia limpa, rentável, sustentável e não poluente. Disseram que estavam mais habituados a este tipo de energia e que não iria degradar, destruir o património histórico nem paisagístico das cidades em causa.
Aqueles que escolheram a energia Hidroeléctrica, como opção do tipo de alternativa energética em que o estado deveria apostar, afirmaram ser uma fonte de energia não poluente. Muitos frisaram a importância da localização.
A energia Solar foi uma opção que os habitantes acharam muito aconselhável visto que Portugal é um dos países da União Europeia com mais potencial e assim ser uma opção onde o Estado deveria apostar fortemente valorizando o seu potencial. Além de ser inesgotável, limpa, sustentável e não poluente.
A energia das Ondas foi opção dos habitantes como uma alternativa da dependência energética Portuguesa devido ao facto de Portugal ter uma enorme costa marítima que deveria ser aproveitada para produzir energia de forma limpa e não poluente.
A Biomassa foi escolhida pelos Amarantinos devido a esta ser uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do ambiente, contribuir positivamente para a economia, na medida em que há menos desperdício de matéria e ser uma energia segura e com grande potencial.
A energia Nuclear foi uma opção rejeitada fortemente e imediatamente pelos habitantes que alegaram a falta de segurança e o problema dos resíduos como principal motivo. No entanto habitantes (um reduzido numero) considerou a energia nuclear uma aposta para diminuir a dependência energética, pois não consideravam o facto da falta de segurança ser um impedimento para a construção de uma central nuclear em Portugal, pois Espanha tem uma central nuclear próxima da fronteira portuguesa e caso acontecesse alguma explosão seriamos afectados na mesma e que Portugal deveria aproveitar o seu potencial relacionado com esta energia. Consideraram a Energia Nuclear a energia do futuro.
Fotos da actividade:
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