A energia química da biomassa pode ser convertida em calor bem como em outras formas de energia. Estes tipos de transformação são feitos de forma:
• Directa : Através da combustão na fase sólida, sempre foi a mais utilizada
• Indirecta : Através da pirólise, são produzidos gases e/ou líquidos combustíveis.
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A transformação da biomassa em electricidade é feita em centrais termoeléctricas adaptadas para o efeito e o processo de produção de electricidade nas centrais termoeléctricas (sejam elas clássicas - como as de biomassa, ou nucleares).
Esta transformação consiste em aquecer água, vaporizá-la e usar a energia transportada pelo vapor de água para accionar uma turbina a vapor. Esta turbina está acoplada a um gerador de energia eléctrica, chamado alternador. No caso da biomassa, os detritos são queimados numa caldeira que aquece a água.
• É uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do
ambiente;
• Pode contribuir positivamente para a economia, na medida em que há menos
desperdício de matéria, e porque fornece ao mesmo tempo vários postos de
trabalho;
• É uma energia segura e com grande potencial;
• Tem Baixo custo de aquisição;
• Não emite dióxido de enxofre;
• As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de
combustíveis fósseis;
• Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos);
• Menor risco ambiental;
• Recurso renovável;
• Emissões não contribuem para o efeito estufa.
Em termos de utilidade, as matérias que constituem a biomassa, podem ser utilizadas de formas variadas para a obtenção de energia, quer directamente, quer indirectamente.
Se forem utilizadas directamente, então o principal processo utilizado é a queima directa. Este, gera algum calor que pode ser utilizado tanto para aquecimento doméstico, como para processos industriais. Desta combustão, resulta, principalmente, dióxido de carbono e vapor de água.
Se forem utilizadas indirectamente, então são vários os processos e tipos de utilização:
1. Produção de electricidade:
• Gaseificação: consiste na conversão da biomassa num gás combustível que é utilizado para gerar vapor, o qual vai ligar uma turbina, que, por sua vez liga um gerador que converte a energia mecânica em electricidade.
• Pirólise: consiste no fornecimento de energia sob a forma de calor à biomassa, que, através de uma reacção química, é convertido em óleo. Este, pode ser posteriormente queimado como o petróleo, também para a produção de electricidade.
2. Bio-combustíveis: (quer os combustíveis puros, quer os aditivos)
• Etanol: é o bio-combustível mais utilizado. “É obtido através da fermentação da biomassa, (semelhante à fermentação alcoólica da cerveja).” Combinando o etanol com a gasolina, obtém-se um combustível menos poluente.
• Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de celulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.
• Metanol: é um combustível que pode ser obtido através gaseificação da biomassa. Neste processo, “a biomassa é primeiro convertida num gás sintético, e só depois é transformada em metanol.” A maior parte do metanol produzido, é utilizado na indústria como solvente, anti-congelador ou ainda para sintetizar outras substâncias. Nos EUA, cerca de 38% é combinado com a gasolina para efeito de transportes.
• Biodiesel: é feito com óleos e gorduras encontradas em microalgas e outras plantas. Pode substituir o gasóleo utilizado por muitos meios de transporte que não só é mais poluente, como também é derivado do petróleo e por isso não é renovável.
• Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.
• Biomass-to-Liquids: líquido obtido em duas etapas. Primeiro é realizado um processo de gasificação, cujo produto é submetido ao processo de Fischer-Tropsch. Pode ser empregado na composição de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do ciclo diesel.
• Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett
3. Biogás (gás metano: CH4)
Este é obtido através da acção das bactérias que, por digestão anaeróbia, actuam sobre os resíduos dos aterros sanitários. Pode, no entanto, ser obtido ainda por gaseificação. Este gás liberta uma quantidade considerável de calor quando inflamado e é utilizado, sobretudo, na indústria.
Fontes de energia:
• 5% gases provenientes de aterros sanitários;
• 5% resíduos agrícolas;
• 24% resíduos municipais sólidos;
• 64% madeira;
Principais formas aproveitáveis da biomassa no estado bruto:
• Madeira
• Produtos e resíduos agrícolas
• Resíduos florestais
• Resíduos pecuários
• Lixo
O Projecto TWIST é um projecto da EDP e da Sair da Casca dirigido aos alunos do secundário cujo objectivo é sensibilizar estes agentes de mudança para o tema da eficiência energética e alteraçoes climáticas.
Uma vez que o nosso projecto aborda o subtema eficiência energética interresamo-nos pelo TWIST e decidimo-nos inscrever neste projecto pois consideramos que a integração no mesmo seria uma mais valia não só para o nosso trabalho como também para a nossa escola.
Levaremos a cabo acções e planos de actuação que permitirão uma maior racionalização do uso da energia eléctrica, quer na escola, quer em casa. Uns verdadeiros revolucionários da energia!
Seremos acompanhados por um professor da sua escola e por um Monitor - aluno finalista ou recém-licenciado de uma Universidade do país. Teremos à nossa disposição diversas ferramentas que permitirão a implementação destas acções, entre elas o site dedicado ao projecto e informação pedagógica e de apoio ao desenvolvimento das tarefas.
O resultado deste trabalho conjunto determinará a escola vencedora entre todas as escolas que adiram ao projecto.
O nosso grupo é constituído por nós os quatro mais uma turma, da nossa escola, que já estava inscrita. Todos juntos faremos uma verdadeira revolução na forma de pensar na eficiência energética e alterações climáticas....
Para já estamos a pesquisar formas de poupar energia na escola...
A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono. Assim, consiste numa fonte de energia alternativa.
Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como:
• A madeira (e seus resíduos)
• Os resíduos agrícolas
• Os resíduos municipais sólidos
• Os resíduos dos animais
• Os resíduos da produção alimentar
• As plantas aquáticas e as algas
A composição média, da biomassa é:
• 25% lenhina
• 75% hidratos de carbono
Em termos de energia realmente produzida, a madeira (proveniente das plantas terrestres), é a mais abundante.
Consequências da Dependência Energética Portuguesa
Desde sempre, a energia desempenhou um papel estratégico no desenvolvimento sócio/económico a nível Mundial. É uma peça vital e insubstituível no desenvolvimento sustentável de um País.
Portugal é um país pobre em recursos energéticos de origem fóssil, dependendo substancialmente de importações (como já referimos em Causas da Dependência).
A forte dependência enérgica do País, num contexto de energia cada vez mais cara, é um dos problemas mais graves que Portugal enfrenta actualmente, constituindo também uma das causas da crise geral que abala a economia e a sociedade portuguesa.
De cada vez que enchemos o depósito do carro com combustível ou recebemos a factura da electricidade damo-nos conta do impacto da energia na economia.
A recente evolução do preço do petróleo afecta parte do crescimento económico sustentado em Portugal.
Portugal, é sabido, importa mais de 85% da energia primária consumida.
Esta energia primária tem consequências muito gravosas para a nossa Economia Nacional. Devido ao aumento muito grande dos preços do crude de petróleo, todas as outras matérias-primas energéticas também penalizam a nossa estrutura económica e arruínam o nosso comércio externo. Falamos do gás natural, carvão e, até, electricidade importada.
Mesmo com a queda do preço do petróleo em euros, Portugal tem um defice comercial muito grande, devido à forte dependência energética face ao exterior. As nossas exportações, no curto prazo, não poderão colmatar este pesado defice comercial, mesmo com um bom comportamento das nossas exportações.
Sabia que em Portugal….
• 85% de dependência energética do exterior
• 60% da energia primária consumida é o petróleo
• Mais de 60% da energia eléctrica produzida é com recurso a fontes de origem
fóssil;
• Mais de 60% da energia eléctrica é consumida nos edifícios;
• O principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de
transportes.
• 60 % da energia que consumimos pode ser considerada como desperdício!
A enorme dependência dos combustíveis fósseis condena o país:
• A gastar grande parte dos seus recursos financeiros na importação de energia
fóssil;
• Ao consumo de importantes recursos na importação de energias fragilizando a
nossa economia, tornando-a menos competitiva em relação aos restantes países
da União Europeia;
• Ao aumento da factura energética (elevada volatilidade e subida de preços);
• À perda de competitividade das empresas;
• À redução do poder de compra dos consumidores;
• Ao aumento do fosso entre necessidades energéticas da economia portuguesa e
nível de output ou produção interna;
• A um potencial incumprimento das metas traçadas pelo protocolo de Quioto;
• A uma forte dependência externa de uma fonte esgotável de energia que
caminha rapidamente para o seu fim.
Existe necessidade de inverter esta situação de crescente instabilidade quanto ao futuro energético.
É estritamente necessário:
• garantir a segurança do abastecimento de energia,
• valorizar os recursos endógenos
• fomentando o aumento da competitividade e a eficiência das empresas,
• diversificar as fontes energéticas,
• explorar novos sectores energéticos, como as fontes de energia renováveis – reduzindo em simultâneo a importância do petróleo no conjunto das energias primárias consumidas em Portugal.
Factura Energética Portuguesa
Portugal é um país fortemente dependente de recursos energéticos importados em valores que atingem cerca de 65% da energia primária (Figura 1), o que é claramente superior à média na União Europeia. Tal situação é agravada, visto que, a sua dependência é expressa, quase na sua totalidade, em combustíveis fósseis (Figura 2).
A factura energética dos combustíveis importados tem vindo a sofrer um crescimento significativo (Figura 3)
em correspondência com o progresso económico e social verificado nas últimas décadas, mas também em resultado de uma elevada ineficiência energética induzida pelo crescimento dominante de consumos nos sectores doméstico, dos serviços e dos transportes, em contracorrente com a tendência verificada na generalidade dos Estados membros (Figura 4).
Para além de acompanhar o aumento do consumo, a factura energética é dependente de factores exógenos, por exemplo, desde 1998 que o preço do barril de petróleo não pára de crescer, tendo nos últimos seis meses aumentado mais de 40%; os últimos anos secos que se têm sentido têm agravado em muito as reservas das grandes hídricas diminuindo assim a energia obtida a partir destas últimas.
O aumento dos preços das Fontes energéticas tem provocado um desequilíbrio crescente na balança de pagamentos. As importações de energia em 1998 representavam cerca de 6% das importações totais, tendo este valor aumentado, em 2004, para 11% (Figura 5).
Em consequência, as nossas empresas têm vindo a perder competitividade e os consumidores poder de compra. Com uma tal taxa de dependência energética e uma das maiores intensidades energéticas do PIB da UE, Portugal tem pela frente importantes desafios no domínio energético.
Fontes:
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.bolsatotal.com/showthread.php?t=13084
http://enghelio.no.sapo.pt/QIO.pdf
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.jesusferreira.com.pt/ficheiros_artigos/EficienciaEnergeticaEmpresas.pdf
Como já mencionamos, este blog vem dar uma maior visibilidade ao projecto que neste momento estamos a desenvolver no âmbito da disciplina de Área De Projecto – A Dependência Energética Portuguesa. O nosso grupo realizou um debate como primeira actividade deste projecto sobre as vantagens e desvantagens na construção de Barragens. Esta actividade teve como principal objectivo dar a conhecer à turma este mesmo tema bem como aprofundarmos o nosso conhecimento sobre o mesmo. Este teve lugar na sala de aula, dividindo a turma em dois grupos, ficando dois de nós integrados em cada um dos grupos.
Ao longo do debate foram discutidos vários temas sobre o impacto das barragens:
1. Impacto social;
2. Impacto económico;
3. Impacto ambiental;
4. Impacto regional.
1. Em relação ao impacto social, verificamos que, a nível das vantagens, esta construção permite uma maior visibilidade das áreas onde estas são construídas, tornando-as mais dinâmicas/atractivas e promovendo assim o turismo entre outras actividades relacionadas. A nível das desvantagens verificamos que, a construção de Barragens leva muitas vezes à ocupação de solos agrícolas, e que, em caso de desmoronamento, leva à deslocação de muitas populações bem como aumenta o consumo de água o que, leva novamente, à dependência do país.
2. Em relação ao impacto económico, o nosso grupo verificou que, a nível das vantagens, esta construção promove (como no caso do impacto social) o turismo destas mesmas áreas com diversas actividades como a pesca, o turismo balnear, a canoagem, o desenvolvimento dos locais onde estas são construídas bem como a diminuição da dependência energética, proporcionando a criação de postos de trabalho entre outras actividades. A nível das desvantagens, verificamos que, muitas das vezes, o investimento (que é elevado) não compensa as vantagens que traz e verificamos também que, embora estas proporcionem postos de trabalho às populações, este é de curto prazo, visto que termina após a construção da barragem.
3. Em relação ao impacto ambiental verificamos que permite a regularização dos caudais dos rios, porém esta intervenção (a nível de desvantagens) provoca uma intervenção negativa do Homem no ciclo da água, dando origem muitas vezes a vários fenómenos como a eutrofização, fazendo assim desaparecer muitas das espécies da fauna e flora que vivem nestes locais.
4. Em relação ao impacto regional, verificamos que, a nível de vantagens, desenvolve o turismo e visibilidade dos locais (como já referimos anteriormente) mas que, a nível de desvantagens, se mostra insuficiente para combater a perda do património destes locais e que, leva por vezes, á inundação destas localidades.
Concluímos o debate, abordando a questão da possível construção ou não da barragem na localidade de Fridão - Amarante. O grupo das vantagens mencionou que esta construção pode levar a uma maior independência energética, aumentando a produção de energia, para além disto criará emprego, levará a valorização da cidade e aposta no turismo. Por outro lado, o grupo das desvantagens refutou dizendo que esta construção pode originar a perda do património da cidade de Amarante, bem como irá destruir a fauna e flora existente nesta localidade; desta construção advém a formação de uma albufeira, fazendo com que as águas estejam sempre paradas, o que irá posteriormente criar microrganismos na água (eutrofização) o que diminuirá a quantidade de peixe existente e terminará o ciclo de vida dos mesmos, poluindo as águas, tornando a água do rio imprópria para consumo.
Vantagens das Barragens:
Desvantagens das Barragens:
"O plano nacional de barragens, que prevê a construção de oito albufeiras, a partir do próximo ano, vai manter-se, disse ao DN o presidente do Instituto da Água, Orlando Borges. Isto apesar do relatório da Comissão Europeia ter levantado críticas quanto à avaliação da necessidade destas infra-estruturas e aos impactos negativos na qualidade da água. Este é também um tema abordado em vários outros jornais, com o "Público" também a titular que "o Governo não vai recuar no programa nacional de barragens"."
fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=395845
Estudo da UE põe em causa Programa Nacional de Barragens
"O Programa Nacional de Barragens pode estar em causa. A Comissão Europeia encomendou um estudo a uma entidade independente e os resultados revelam que o Estado português avaliou mal os impactos e a verdadeira necessidade das barragens."
fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/Estudo+da+EU+poe+em+causa+Programa+Nacional+de+Barragens.htm
Notícia:
Milhões de pessoas no Brasil e no Paraguai ficaram esta madrugada às escuras devido a um gigantesco apagão causado por uma avaria na central hidroeléctrica de Itaipú, a maior do mundo.
As duas principais causas da dependência energética portuguesa são a falta de combustíveis fósseis e o mau aproveitamento das energias alternativas (renováveis).
O governo actual tem-nos mostrado algumas deficiências nesta área, investindo em grandes obras públicas (como a construção de auto-estradas, onde gasta milhões de euros por ano) e atrasando a modernização do transporte ferroviário convencional, atenuando assim este mesmo problema (a dependência energética portuguesa).
Num contexto de energia cada vez mais cara, torna-se imprescindível atenuar esta mesma dependência que, a longo prazo, afectou a economia portuguesa bem como o bem-estar da sociedade.
Em Portugal, para se produzir 1000 euros de riqueza consome-se mais 17,8% de energia do que a média da UE.
Em 2005, segundo o Eurostat, a taxa de dependência energética média da União Europeia atingia os 56,2%, enquanto em Portugal se alcançavam os 99,4%.
Entre1994 e 2005, a média da UE em relação a esta ineficiência energética diminuiu 10,3%, enquanto que em Portugal aumentou 2,9%.
Verificamos ainda que o principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de transportes (ex: carros) que em 2002, consumia 60% do petróleo e que, em 1995, era já significativamente superior à média da União Europeia (correspondendo a 90,3% de todo o transporte interno) o que em 2006 se veio a agravar, passando de 90,3% para 94,9%, mantendo-se sempre superior á media da UE.
Portugal consome assim mais de 85% de energia proveniente do exterior.
Esta grave distorção determina custos acrescidos para o país, pois o transporte rodoviário, em termos de eficiência e dependência energética, é muito mais caro, para além de ser mais poluente, e tornando o país cada vez mais dependente de energias vindas do exterior, o que torna cada vez mais indispensável o investimento em energias renováveis o que, a longo prazo, iria diminuir significativamente a dependência energética portuguesa, e consequentemente, a poluição atmosférica.
fonte: http://www.porto.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=365&Itemid=37
Obama quer acabar com a Dependência Energética
O que é a Dependência Energética?
Para além do petróleo, o gás natural e o carvão são também recursos energéticos que não existem em todos os países do nosso planeta, o que faz com que certos países ficam altamente dependentes de outros a nível energético - Dependência Energética.
Vantagens e Desvantagens da Energia Eólica
Vantagens para a comunidade:
O que é a Energia Eólica?
A energia eólica é a energia que provém do vento.
Vamos poupar energia...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Como transformar a biomassa em electricidade?
A biomassa usada na produção de electricidade pode ser sólida (madeiras) ou gasosa (biogás).
Desta forma, resíduos de florestas ou resíduos resultantes do tratamento de esgotos, por exemplo, são aproveitados de forma económica.
A transformação da biomassa em electricidade é feita em centrais termoeléctricas adaptadas para o efeito e o processo de produção de electricidade nas centrais termoeléctricas (sejam elas clássicas - como as de biomassa, ou nucleares).
Esta transformação consiste em aquecer água, vaporizá-la e usar a energia transportada pelo vapor de água para accionar uma turbina a vapor. Esta turbina está acoplada a um gerador de energia eléctrica, chamado alternador. No caso da biomassa, os detritos são queimados numa caldeira que aquece a água.
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Desvantagens da Biomassa:
Para aumentar consideravelmente o uso da biomassa, seriam necessárias criar culturas agrícolas apenas com fins energéticos. Seria necessário também, efectuar um melhoramento da eficácia dos sistemas sanitários, de modo a diminuir o desperdício de matéria, por exemplo, sob a forma de gás. É também necessária a criação de um sistema mais eficiente de transporte de bio-combustíveis. Por enquanto, o uso da biomassa, em termos de preço/competitividade é ainda, no presente, menos rentável do que outras fontes de energia mais poluidoras tais como os combustíveis fósseis. Por último, “a combustão de biomassa (tanto as áreas naturais do ecossistema como as florestas, relvados ou lenha) produz 3,5 milhões de toneladas de carbono (na forma de dióxido de carbono) todos os anos, chegando a contribuir com 40% da produção mundial anual de dióxido de carbono.”
• Menor poder calorífico;
• Maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera;
• Maior custo de investimento para a caldeira e os equipamentos
para remoção de material particulado;
• Dificuldades no armazenamento;
• Impedir a geração de poluente;
• Diminuir a quantidade gerada;
• Diluição através de chaminé alta.
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Vantagens da Biomassa:
• É uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do
ambiente;
• Pode contribuir positivamente para a economia, na medida em que há menos
desperdício de matéria, e porque fornece ao mesmo tempo vários postos de
trabalho;
• É uma energia segura e com grande potencial;
• Tem Baixo custo de aquisição;
• Não emite dióxido de enxofre;
• As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de
combustíveis fósseis;
• Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos);
• Menor risco ambiental;
• Recurso renovável;
• Emissões não contribuem para o efeito estufa.
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Utilidade da Biomassa
Em termos de utilidade, as matérias que constituem a biomassa, podem ser utilizadas de formas variadas para a obtenção de energia, quer directamente, quer indirectamente.
Se forem utilizadas directamente, então o principal processo utilizado é a queima directa. Este, gera algum calor que pode ser utilizado tanto para aquecimento doméstico, como para processos industriais. Desta combustão, resulta, principalmente, dióxido de carbono e vapor de água.
Se forem utilizadas indirectamente, então são vários os processos e tipos de utilização:
1. Produção de electricidade:
• Gaseificação: consiste na conversão da biomassa num gás combustível que é utilizado para gerar vapor, o qual vai ligar uma turbina, que, por sua vez liga um gerador que converte a energia mecânica em electricidade.
• Pirólise: consiste no fornecimento de energia sob a forma de calor à biomassa, que, através de uma reacção química, é convertido em óleo. Este, pode ser posteriormente queimado como o petróleo, também para a produção de electricidade.
2. Bio-combustíveis: (quer os combustíveis puros, quer os aditivos)
• Etanol: é o bio-combustível mais utilizado. “É obtido através da fermentação da biomassa, (semelhante à fermentação alcoólica da cerveja).” Combinando o etanol com a gasolina, obtém-se um combustível menos poluente.
• Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de celulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.
• Metanol: é um combustível que pode ser obtido através gaseificação da biomassa. Neste processo, “a biomassa é primeiro convertida num gás sintético, e só depois é transformada em metanol.” A maior parte do metanol produzido, é utilizado na indústria como solvente, anti-congelador ou ainda para sintetizar outras substâncias. Nos EUA, cerca de 38% é combinado com a gasolina para efeito de transportes.
• Biodiesel: é feito com óleos e gorduras encontradas em microalgas e outras plantas. Pode substituir o gasóleo utilizado por muitos meios de transporte que não só é mais poluente, como também é derivado do petróleo e por isso não é renovável.
• Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.
• Biomass-to-Liquids: líquido obtido em duas etapas. Primeiro é realizado um processo de gasificação, cujo produto é submetido ao processo de Fischer-Tropsch. Pode ser empregado na composição de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do ciclo diesel.
• Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett
3. Biogás (gás metano: CH4)
Este é obtido através da acção das bactérias que, por digestão anaeróbia, actuam sobre os resíduos dos aterros sanitários. Pode, no entanto, ser obtido ainda por gaseificação. Este gás liberta uma quantidade considerável de calor quando inflamado e é utilizado, sobretudo, na indústria.
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Conteúdo e aproveitamento da Biomassa:
Fontes de energia:
• 5% gases provenientes de aterros sanitários;
• 5% resíduos agrícolas;
• 24% resíduos municipais sólidos;
• 64% madeira;
Principais formas aproveitáveis da biomassa no estado bruto:
• Madeira
• Produtos e resíduos agrícolas
• Resíduos florestais
• Resíduos pecuários
• Lixo
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domingo, 22 de novembro de 2009
Projecto TWIST
O Projecto TWIST é um projecto da EDP e da Sair da Casca dirigido aos alunos do secundário cujo objectivo é sensibilizar estes agentes de mudança para o tema da eficiência energética e alteraçoes climáticas.
Uma vez que o nosso projecto aborda o subtema eficiência energética interresamo-nos pelo TWIST e decidimo-nos inscrever neste projecto pois consideramos que a integração no mesmo seria uma mais valia não só para o nosso trabalho como também para a nossa escola.
Levaremos a cabo acções e planos de actuação que permitirão uma maior racionalização do uso da energia eléctrica, quer na escola, quer em casa. Uns verdadeiros revolucionários da energia!
Seremos acompanhados por um professor da sua escola e por um Monitor - aluno finalista ou recém-licenciado de uma Universidade do país. Teremos à nossa disposição diversas ferramentas que permitirão a implementação destas acções, entre elas o site dedicado ao projecto e informação pedagógica e de apoio ao desenvolvimento das tarefas.
O resultado deste trabalho conjunto determinará a escola vencedora entre todas as escolas que adiram ao projecto.
O nosso grupo é constituído por nós os quatro mais uma turma, da nossa escola, que já estava inscrita. Todos juntos faremos uma verdadeira revolução na forma de pensar na eficiência energética e alterações climáticas....
Para já estamos a pesquisar formas de poupar energia na escola...
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O que é a Biomassa?
A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono. Assim, consiste numa fonte de energia alternativa.
Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como:
• A madeira (e seus resíduos)
• Os resíduos agrícolas
• Os resíduos municipais sólidos
• Os resíduos dos animais
• Os resíduos da produção alimentar
• As plantas aquáticas e as algas
A composição média, da biomassa é:
• 25% lenhina
• 75% hidratos de carbono
Em termos de energia realmente produzida, a madeira (proveniente das plantas terrestres), é a mais abundante.
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Consequências da Dependência Energética Portuguesa
Desde sempre, a energia desempenhou um papel estratégico no desenvolvimento sócio/económico a nível Mundial. É uma peça vital e insubstituível no desenvolvimento sustentável de um País.
Portugal é um país pobre em recursos energéticos de origem fóssil, dependendo substancialmente de importações (como já referimos em Causas da Dependência).
A forte dependência enérgica do País, num contexto de energia cada vez mais cara, é um dos problemas mais graves que Portugal enfrenta actualmente, constituindo também uma das causas da crise geral que abala a economia e a sociedade portuguesa.
De cada vez que enchemos o depósito do carro com combustível ou recebemos a factura da electricidade damo-nos conta do impacto da energia na economia.
A recente evolução do preço do petróleo afecta parte do crescimento económico sustentado em Portugal.
Portugal, é sabido, importa mais de 85% da energia primária consumida.
Esta energia primária tem consequências muito gravosas para a nossa Economia Nacional. Devido ao aumento muito grande dos preços do crude de petróleo, todas as outras matérias-primas energéticas também penalizam a nossa estrutura económica e arruínam o nosso comércio externo. Falamos do gás natural, carvão e, até, electricidade importada.
Mesmo com a queda do preço do petróleo em euros, Portugal tem um defice comercial muito grande, devido à forte dependência energética face ao exterior. As nossas exportações, no curto prazo, não poderão colmatar este pesado defice comercial, mesmo com um bom comportamento das nossas exportações.
Sabia que em Portugal….
• 85% de dependência energética do exterior
• 60% da energia primária consumida é o petróleo
• Mais de 60% da energia eléctrica produzida é com recurso a fontes de origem
fóssil;
• Mais de 60% da energia eléctrica é consumida nos edifícios;
• O principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de
transportes.
• 60 % da energia que consumimos pode ser considerada como desperdício!
A enorme dependência dos combustíveis fósseis condena o país:
• A gastar grande parte dos seus recursos financeiros na importação de energia
fóssil;
• Ao consumo de importantes recursos na importação de energias fragilizando a
nossa economia, tornando-a menos competitiva em relação aos restantes países
da União Europeia;
• Ao aumento da factura energética (elevada volatilidade e subida de preços);
• À perda de competitividade das empresas;
• À redução do poder de compra dos consumidores;
• Ao aumento do fosso entre necessidades energéticas da economia portuguesa e
nível de output ou produção interna;
• A um potencial incumprimento das metas traçadas pelo protocolo de Quioto;
• A uma forte dependência externa de uma fonte esgotável de energia que
caminha rapidamente para o seu fim.
Existe necessidade de inverter esta situação de crescente instabilidade quanto ao futuro energético.
É estritamente necessário:
• garantir a segurança do abastecimento de energia,
• valorizar os recursos endógenos
• fomentando o aumento da competitividade e a eficiência das empresas,
• diversificar as fontes energéticas,
• explorar novos sectores energéticos, como as fontes de energia renováveis – reduzindo em simultâneo a importância do petróleo no conjunto das energias primárias consumidas em Portugal.
Factura Energética Portuguesa
Portugal é um país fortemente dependente de recursos energéticos importados em valores que atingem cerca de 65% da energia primária (Figura 1), o que é claramente superior à média na União Europeia. Tal situação é agravada, visto que, a sua dependência é expressa, quase na sua totalidade, em combustíveis fósseis (Figura 2).
Figura 1. Dependência do exterior no consumo de energia primária.
Figura 2. Estrutura da Importação de fontes de energia primárias em 2004.
A factura energética dos combustíveis importados tem vindo a sofrer um crescimento significativo (Figura 3)
em correspondência com o progresso económico e social verificado nas últimas décadas, mas também em resultado de uma elevada ineficiência energética induzida pelo crescimento dominante de consumos nos sectores doméstico, dos serviços e dos transportes, em contracorrente com a tendência verificada na generalidade dos Estados membros (Figura 4).
Figura 3. Evolução do peso da importação de energia ao longo dos últimos anos.
Figura 4. Comparação do consumo de energia ao longo dos últimos anos.
Para além de acompanhar o aumento do consumo, a factura energética é dependente de factores exógenos, por exemplo, desde 1998 que o preço do barril de petróleo não pára de crescer, tendo nos últimos seis meses aumentado mais de 40%; os últimos anos secos que se têm sentido têm agravado em muito as reservas das grandes hídricas diminuindo assim a energia obtida a partir destas últimas.
O aumento dos preços das Fontes energéticas tem provocado um desequilíbrio crescente na balança de pagamentos. As importações de energia em 1998 representavam cerca de 6% das importações totais, tendo este valor aumentado, em 2004, para 11% (Figura 5).
Em consequência, as nossas empresas têm vindo a perder competitividade e os consumidores poder de compra. Com uma tal taxa de dependência energética e uma das maiores intensidades energéticas do PIB da UE, Portugal tem pela frente importantes desafios no domínio energético.
Figura 5. Peso da energia em mercadoria FOB importada em 2004.
A energia foi, é e será um elemento vital da vida sócio/económica da Humanidade. É imperativo que se Investiguem/Aperfeiçoem formas de energia que permitam fomentar um desenvolvimento sustentado e seguro da Humanidade sem retrocessos. Seja qual for a solução energética definitiva encontrada pelos grandes centros de decisão, é urgente que se trace um caminho e que se aponte uma direcção, com a maior brevidade, pois, está à porta o fim dos dias da energia barata, o princípio de um novo ciclo...
É imperioso baixar a nossa dependência energética.
Fontes:
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.bolsatotal.com/showthread.php?t=13084
http://enghelio.no.sapo.pt/QIO.pdf
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2507
http://www.jesusferreira.com.pt/ficheiros_artigos/EficienciaEnergeticaEmpresas.pdf
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Consequências da Dep. Energética
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
1 - Reservatório;
2 - Paredão da Barragem;
3 - Grelhas de Filtração;
4 - Canalização forçada;
5 - Turbina e Alternador;
6 - Turbina hidráulica;
7 - Eixo;
8 - Gerador Eléctrico;
9 - Transformadores;
10 - Linhas de transporte de energia eléctrica.
2 - Paredão da Barragem;
3 - Grelhas de Filtração;
4 - Canalização forçada;
5 - Turbina e Alternador;
6 - Turbina hidráulica;
7 - Eixo;
8 - Gerador Eléctrico;
9 - Transformadores;
10 - Linhas de transporte de energia eléctrica.
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Possíveis Soluções Dep. Energética
PRIMEIRA ACTIVIDADE - DEBATE
Como já mencionamos, este blog vem dar uma maior visibilidade ao projecto que neste momento estamos a desenvolver no âmbito da disciplina de Área De Projecto – A Dependência Energética Portuguesa. O nosso grupo realizou um debate como primeira actividade deste projecto sobre as vantagens e desvantagens na construção de Barragens. Esta actividade teve como principal objectivo dar a conhecer à turma este mesmo tema bem como aprofundarmos o nosso conhecimento sobre o mesmo. Este teve lugar na sala de aula, dividindo a turma em dois grupos, ficando dois de nós integrados em cada um dos grupos.
Ao longo do debate foram discutidos vários temas sobre o impacto das barragens:
1. Impacto social;
2. Impacto económico;
3. Impacto ambiental;
4. Impacto regional.
1. Em relação ao impacto social, verificamos que, a nível das vantagens, esta construção permite uma maior visibilidade das áreas onde estas são construídas, tornando-as mais dinâmicas/atractivas e promovendo assim o turismo entre outras actividades relacionadas. A nível das desvantagens verificamos que, a construção de Barragens leva muitas vezes à ocupação de solos agrícolas, e que, em caso de desmoronamento, leva à deslocação de muitas populações bem como aumenta o consumo de água o que, leva novamente, à dependência do país.
2. Em relação ao impacto económico, o nosso grupo verificou que, a nível das vantagens, esta construção promove (como no caso do impacto social) o turismo destas mesmas áreas com diversas actividades como a pesca, o turismo balnear, a canoagem, o desenvolvimento dos locais onde estas são construídas bem como a diminuição da dependência energética, proporcionando a criação de postos de trabalho entre outras actividades. A nível das desvantagens, verificamos que, muitas das vezes, o investimento (que é elevado) não compensa as vantagens que traz e verificamos também que, embora estas proporcionem postos de trabalho às populações, este é de curto prazo, visto que termina após a construção da barragem.
3. Em relação ao impacto ambiental verificamos que permite a regularização dos caudais dos rios, porém esta intervenção (a nível de desvantagens) provoca uma intervenção negativa do Homem no ciclo da água, dando origem muitas vezes a vários fenómenos como a eutrofização, fazendo assim desaparecer muitas das espécies da fauna e flora que vivem nestes locais.
4. Em relação ao impacto regional, verificamos que, a nível de vantagens, desenvolve o turismo e visibilidade dos locais (como já referimos anteriormente) mas que, a nível de desvantagens, se mostra insuficiente para combater a perda do património destes locais e que, leva por vezes, á inundação destas localidades.
Concluímos o debate, abordando a questão da possível construção ou não da barragem na localidade de Fridão - Amarante. O grupo das vantagens mencionou que esta construção pode levar a uma maior independência energética, aumentando a produção de energia, para além disto criará emprego, levará a valorização da cidade e aposta no turismo. Por outro lado, o grupo das desvantagens refutou dizendo que esta construção pode originar a perda do património da cidade de Amarante, bem como irá destruir a fauna e flora existente nesta localidade; desta construção advém a formação de uma albufeira, fazendo com que as águas estejam sempre paradas, o que irá posteriormente criar microrganismos na água (eutrofização) o que diminuirá a quantidade de peixe existente e terminará o ciclo de vida dos mesmos, poluindo as águas, tornando a água do rio imprópria para consumo.
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Actividades de Grupo
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Dá que pensar...
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Vantagens das Barragens:
- Este tipo de energia tem muitas vantagens, uma vez que a água circula num ciclo fechado, tornando os recursos hídricos inesgotáveis.
- Outra das vantagens é o facto do homem através da construção de barragens ou albufeiras poder intervir no ciclo da água guardando a água excedente dos períodos chuvosos e transportando-os no tempo até às épocas de seca.
- A energia hidroeléctrica revelou-se como uma excelente forma de gerar electricidade, uma vez que não produz qualquer poluição ambiental e não consome nenhum tipo de combustível.
- A energia produzida pode ser armazenada
- Aumento dos postos de trabalho.
- Evolução da economia nacional.
A energia hídrica fornece 20% da energia mundialmente gasta, sendo assim a energia renovável mais utilizada em todo o Mundo.
A produção de energia hídrica é principalmente efectuada através de centrais hidroeléctricas, que estão associadas a barragens de grande ou média capacidade, que contêm a água dos rios, constituindo um reservatório de água, interrompendo o fluxo de água constante. A água é forçada a acumular-se na barragem e posteriormente, ao abrirem-se as comportas desta, a água passa pelas turbinas e esta energia mecânica é transformada em energia eléctrica. O curso de água pode também ser obrigado, através de diques a passar pelas turbinas, fazendo com que as lâminas girem e haja produção de energia eléctrica.
A produção de energia hídrica é principalmente efectuada através de centrais hidroeléctricas, que estão associadas a barragens de grande ou média capacidade, que contêm a água dos rios, constituindo um reservatório de água, interrompendo o fluxo de água constante. A água é forçada a acumular-se na barragem e posteriormente, ao abrirem-se as comportas desta, a água passa pelas turbinas e esta energia mecânica é transformada em energia eléctrica. O curso de água pode também ser obrigado, através de diques a passar pelas turbinas, fazendo com que as lâminas girem e haja produção de energia eléctrica.
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Possíveis Soluções Dep. Energética
Desvantagens das Barragens:
- Uma das maiores desvantagens é o enorme custo das barragens, o longo tempo de construção e o impacto ambiental que elas provocam. Muitas vezes as albufeiras criadas submergem vales, encostas e por vezes até localidades.
- Nem sempre são construídas barragens onde é necessária abundância de água.
- Muitas das vezes a água existente não tem qualidade para ser aplicada em determinados fins destinados.
- O aumento populacional no globo fez reduzir a quantidade de água per capita para 1/3 em relação a 1970.
- O aumento do consumo de água com fins domésticos, industriais e agrícolas.
- Degradação do património histórico e paisagístico da cidade.
- Morte de várias espécies animais e vegetais.
- A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.
- Obriga à inundação de grandes áreas
A construção de barragens apesar de regular os cursos de água tem um impacto bastante negativo a nível ambiental, como cheias em caso de ruptura, destruição de habitats, a erosão dos solos que tem um impacto negativo na vegetação do local, e também a degradação da qualidade de água do rio ou lagoa. O aumento do nível da água pode fornecer um habitat melhor para os peixes mas também destrói habitats humanos e de outras espécies.
A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.
A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.
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Possíveis Soluções Dep. Energética
Como poupar energia de modo a diminuir a dependência energética?
- Pôr a máquina a lavar, sempre com carga máxima;
- Fazer as lavagens da roupa em período nocturno;
- Optar sempre por lâmpadas de baixo consumo (economizadoras) ;
- Desligar todos os equipamentos no próprio aparelho e não deixa-los em stand-by;
- Retirar o que se pretende do frigorífico de uma vez só;
- Pôr a máquina de secar sempre com carga máxima e num programa económico;
- Caso tenha computador portátil e fixo, opte sempre pelo portátil pois pode poupar até 90% de energia;
- No inverno, durante o dia, procurar tirar partido da luz solar, deixando as cortinas e estores abertos de modo a aquecer a casa;
- No verão, durante o dia e em horas de maior calor, fechar os estores para não deixar aquecer a casa;
- No verão, à noite, abrir as janelas em lados opostos da casa para fazer circular o ar e arrefecer a casa;
- Ao utilizar o ferro de engomar, seleccionar a temperatura correcta para cada tipo de tecido, começando pelas roupas que precisam de temperaturas mais elevadas;
- Regular devidamente a temperatura do termóstato do frigorífico, evitando a formação de gelo;
- Ao pretender comprar um equipamento electrónico, ter sempre em conta a etiqueta energética do mesmo e a eficiência no consumo da energia;
- Encher bem os pneus do carro de modo a diminuir os gastos em combustível;
- Utilizar pilhas recarregáveis;
- Optar por tomar banho no duche e não na banheira;
- Fechar bem as torneiras depois de serem utilizadas;
- No inverno, optar pela biomassa como combustível das lareiras e não pela madeira;
- Apagar as luzes depois de sair de determinado local;
- Desligar o ferro 5 minutos antes de acabar de passar;
- Ao preparar as refeições, optar sempre por tapar as panelas de modo a não gastar tanto gás;
- Optar pelas escadas de modo a não utilizar tão frequentemente os elevadores;
- Utilizar transportes públicos.
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Poupar energia
O Programa Nacional de Barragens está a dar que falar...
"O plano nacional de barragens, que prevê a construção de oito albufeiras, a partir do próximo ano, vai manter-se, disse ao DN o presidente do Instituto da Água, Orlando Borges. Isto apesar do relatório da Comissão Europeia ter levantado críticas quanto à avaliação da necessidade destas infra-estruturas e aos impactos negativos na qualidade da água. Este é também um tema abordado em vários outros jornais, com o "Público" também a titular que "o Governo não vai recuar no programa nacional de barragens"."
fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=395845
Estudo da UE põe em causa Programa Nacional de Barragens
"O Programa Nacional de Barragens pode estar em causa. A Comissão Europeia encomendou um estudo a uma entidade independente e os resultados revelam que o Estado português avaliou mal os impactos e a verdadeira necessidade das barragens."
fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/Estudo+da+EU+poe+em+causa+Programa+Nacional+de+Barragens.htm
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Nosso País...
Apagão no Brasil
Notícia:
Milhões de pessoas no Brasil e no Paraguai ficaram esta madrugada às escuras devido a um gigantesco apagão causado por uma avaria na central hidroeléctrica de Itaipú, a maior do mundo.
No Paraguai o apagão durou cerca de meia-hora, mas no Brasil o abastecimento eléctrico só começou a ser restabelecido, de forma gradual, ao fim de mais de três horas, levando a que milhões de pessoas passassem grande parte da noite e madrugada às escuras. As regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro foram das mais afectadas, e esta manhã ainda havia zonas sem electricidade.
O 'apagão' foi causado por uma avaria na central hidroeléctrica de Itaipú, partilhada pelos dois países, e que é responsável pelo abastecimento de 90% do Paraguai e 20% por cento do Brasil. As causas da avaria ainda não foram determinadas.
O 'apagão' foi causado por uma avaria na central hidroeléctrica de Itaipú, partilhada pelos dois países, e que é responsável pelo abastecimento de 90% do Paraguai e 20% por cento do Brasil. As causas da avaria ainda não foram determinadas.
fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=8904BA4D-C32A-4959-A0F6-F995D40C5563&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091
TERRAS SIM, BARRAGENS NÃO
TERRAS SIM, BARRAGENS NÃO
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Possíveis Soluções Dep. Energética
Causas da Dependência Energética Portuguesa
As duas principais causas da dependência energética portuguesa são a falta de combustíveis fósseis e o mau aproveitamento das energias alternativas (renováveis).
O governo actual tem-nos mostrado algumas deficiências nesta área, investindo em grandes obras públicas (como a construção de auto-estradas, onde gasta milhões de euros por ano) e atrasando a modernização do transporte ferroviário convencional, atenuando assim este mesmo problema (a dependência energética portuguesa).
Num contexto de energia cada vez mais cara, torna-se imprescindível atenuar esta mesma dependência que, a longo prazo, afectou a economia portuguesa bem como o bem-estar da sociedade.
Em Portugal, para se produzir 1000 euros de riqueza consome-se mais 17,8% de energia do que a média da UE.
Em 2005, segundo o Eurostat, a taxa de dependência energética média da União Europeia atingia os 56,2%, enquanto em Portugal se alcançavam os 99,4%.
Entre1994 e 2005, a média da UE em relação a esta ineficiência energética diminuiu 10,3%, enquanto que em Portugal aumentou 2,9%.
Verificamos ainda que o principal consumidor de energia importada em Portugal é o sector de transportes (ex: carros) que em 2002, consumia 60% do petróleo e que, em 1995, era já significativamente superior à média da União Europeia (correspondendo a 90,3% de todo o transporte interno) o que em 2006 se veio a agravar, passando de 90,3% para 94,9%, mantendo-se sempre superior á media da UE.
Portugal consome assim mais de 85% de energia proveniente do exterior.
Esta grave distorção determina custos acrescidos para o país, pois o transporte rodoviário, em termos de eficiência e dependência energética, é muito mais caro, para além de ser mais poluente, e tornando o país cada vez mais dependente de energias vindas do exterior, o que torna cada vez mais indispensável o investimento em energias renováveis o que, a longo prazo, iria diminuir significativamente a dependência energética portuguesa, e consequentemente, a poluição atmosférica.
fonte: http://www.porto.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=365&Itemid=37
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Causas Dep. Energética
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Obama quer acabar com a Dependência Energética
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O que é a Dependência Energética?
"Ao longo da história, as necessidades das sociedades em energia têm vindo a aumentar, particularmente após a Revolução Industrial. O consumo de energia tem sido satisfeito por queima de matérias-primas como a madeira, o petróleo, o carvão e, mais recentemente, o gás natural.
Estas matérias-primas, à excepção da madeira, são também designadas por recursos naturais não renováveis ou combustíveis fósseis, por a sua taxa de formação ser muito lenta em relação à escala temporal do homem. No caso do petróleo, os processos geológicos envolvidos na sua formação levam pelo menos 10 milhões de anos (o Homem existe na Terra desde há um milhão de anos)..."
Retirado de:
Para além do petróleo, o gás natural e o carvão são também recursos energéticos que não existem em todos os países do nosso planeta, o que faz com que certos países ficam altamente dependentes de outros a nível energético - Dependência Energética.
Ao importar estes recursos, ficam vulneráveis às oscilações de preços em momentos de crise energética, contribuindo negativamente para a balança comercial. Portugal é um exemplo claro desta situação...
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O que é a Dependência Energética Portuguesa
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Vantagens e Desvantagens da Energia Eólica
Vantagens:
- É inesgotável;
- Não emite gases poluentes nem gera resíduos;
- Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).
- Os parque eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado;
- Criação de emprego;
- Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
- Benefícios financeiros (proprietários).
- Reduz a elevada dependência energética do exterior;
- Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e directivas comunitárias e menores penalizações por não cumprir;
- Possível contribuição de cota de GEE para outros sectores da actividade económica;
- É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.
Desvantagens da energia eólica:
- A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a electricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração;
- Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroeléctrica.
Fonte:http://www.edprenovaveis.com/recursos/img/RSC/32495_2412412008134532.jpg
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Possíveis Soluções Dep. Energética
O que é a Energia Eólica?
A energia eólica é a energia que provém do vento.
Na actualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia eléctrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trate de requisitos limitados de energia eléctrica.
(Wikipédia)
AEROGERADOR
Aerogerador animação em 3D demonstrando o funcionamento de uma turbina eólica
AEROGERADOR
Aerogerador animação em 3D demonstrando o funcionamento de uma turbina eólica
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Possíveis Soluções Dep. Energética
Vamos poupar energia...
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Poupar energia
Síntese do nosso projecto:
O nosso projecto englobará o estudo das causas da Dependência Energética Portuguesa, a investigação das suas consequências, quer a nível económico quer a nível ambiental, e a procura de soluções rentáveis para esta dependência, como por exemplo as energias renováveis. Para além disto, faremos um estudo de caso, onde se centrará o nosso trabalho, sobre a construção ou não da Barragem em Fridão...
O nosso projecto englobará o estudo das causas da Dependência Energética Portuguesa, a investigação das suas consequências, quer a nível económico quer a nível ambiental, e a procura de soluções rentáveis para esta dependência, como por exemplo as energias renováveis. Para além disto, faremos um estudo de caso, onde se centrará o nosso trabalho, sobre a construção ou não da Barragem em Fridão...
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QUEM SOMOS NÓS
- Adriana Silva, Bernardo Cardoso e Catarina Barros.
- Somos um grupo de alunos do Externato de Vila-Meã, que no âmbito da disciplina de Área de Projecto, desenvolveremos ao longo do ano lectivo 2009/2010 um projecto cujo nome se dá por "Dependência Energética Portuguesa".
Pretendemos com este blog dar a conhecer mais e melhor do tema "A Dependência Energética Portuguesa", bem como apresentar as sucessivas fases do nosso trabalho.
FRASE DO DIA
" Podemos criar um mundo mais sustentável, limpo e seguro ao tomar as escolhas energéticas mais responsáveis."
Robert Alan
Robert Alan
A ENERGIA SOLAR...
NOTICIA DA SEMANA:
Aldeia contra construção de barragem em Gouvães
Os habitantes de Lixa do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, fizeram um abaixo-assinado contra a construção da barragem em Gouvães.
O sustento da freguesia reside na agricultura e, com a construção da barragem, muitos dos terrenos podem ficar submersos. Vários habitantes receiam vir a perder também as próprias casas.
Em causa está também a preservação do lobo ibérico, que se encontra ameaçado, e o potencial turístico do alto Tâmega, onde deverão ser construídas mais três barragens.
Os habitantes de Lixa do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, fizeram um abaixo-assinado contra a construção da barragem em Gouvães.
O sustento da freguesia reside na agricultura e, com a construção da barragem, muitos dos terrenos podem ficar submersos. Vários habitantes receiam vir a perder também as próprias casas.
Em causa está também a preservação do lobo ibérico, que se encontra ameaçado, e o potencial turístico do alto Tâmega, onde deverão ser construídas mais três barragens.
VÍDEO DA SEMANA:
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